Para Marcus Vinicius de Oliveira a desigualdade social no Brasil não é estritamente um problema econômico, antes disso é uma a ideia de que nós somos um país que é constituído de gente de primeira categoria e gente de segunda categoria. Sobre isso o professor destaca que isso se trata da formação subjetiva nacional e da introjeção de valores que damos ou não as pessoas. Discorre ainda que: “Não se pode pensar a desigualdade social no nosso país sem levar em consideração que nós tivemos quase 400 anos de regime escravocrata. De que a escravidão foi um modus operandi fundamental de estruturação da nossa sociedade. E eu gosto de perguntar: para onde foram aquelas percepções, aqueles sentimentos, aquelas ideias do tipo ‘manda quem pode obedece quem tem juízo’. Ideias que nos atravessam no nosso cotidiano, que condicionam nossa sensibilidade que condicionam nossa percepção, percepção sobre o valor das pessoas. Estou querendo dizer que ser brasileiro significa ser um sujeito dotado de um tipo de subjetividade que admite a desigualdade como elemento de natureza ... Nós achamos que o fato das pessoas serem pobres é culpa delas. Que as pessoas serem pobres é porque elas querem. Olha que ideia mais bandida, que ideia mais canalha essa que nós temos: as pessoas são pobres porque elas querem. Isso tá no cotidiano, as pessoas são pobres porque elas querem. É grave, gente. Eu costumo dizer que é a tara nacional... O modo de relação com a desigualdade social que atravessa a subjetividade desde a ponta mais elite da sociedade até as dos próprios sujeitos subalternizados da ralé que também estão incorporados na mesma lógica. Se você perguntar e nas pesquisas que fazemos isso aparece com ênfase, os sujeitos dizem que são pobres por sua própria culpa. Que eles são responsáveis.” Diante disso e dos debates apresentados no I Seminário Regional de Ensino e Relações Étnico-Raciais com a temática Mulheres, Cultura e Política: diálogos interseccionais, memória, poder e resistência no Sul baiano e da tese de Sueli Carneiro discorra: como produções de hierarquização das pessoas pelo aspecto racial tem produzido reverberação na composição subjetiva de pessoas brasileiras?
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acho que a biologia pode ajudar você a entender melhor isso, assim como o livro o mundo de Sofia, que em de seus capitulos fala sobre os óculos que usamos( é tipo um óculos que vc usa que faz vc ter uma perspectiva que o outro não tem) um outro livro por nome sapiens ;diz que uma das coisas que fez o homem evoluir foi a capacidade de criarmos histórias e isso é nato ! quer dizer que está no nosso gene é por isso que permanece essa ideia porque foi uma historia criada, divulgada e intensificada com a chegada das redes sociais, e o mesmo pelo qual não se pode mudar. Mas, agora, analisando melhor, têm entre aspas outro livro por nome mindsat: Que se trata de uma "crença " na qual é dividido em mindsat fixo e de crescimento , vou ser breve, como o próprio nome diz um é a capacidade de uma pessoa em de não se contentar cm o erro, de aceitar não saber, é a pessoa que busca sempre mais,esse é o de crescimento o outro é o inverso; o que quero dizer cm isso é que esse livro traz uma perspectiva de que se todos tiverem mindsat de crescimento todos evoluirão e " não haverá " problemas como racial para se preocupar pq cá entre nois esse pensamento é coisa pequena e coisa de gente pequena, gente que não tem noção do mundo.
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