Para Maquiavel, quando um homem decide dizer a verdade pondo em risco a própria integridade física, tal resolução diz respeito apenas a sua pessoa. Mas se esse mesmo homem é um chefe de Estado, os critérios pessoais não são mais adequados para decidir sobre ações cujas consequências se tornam tão amplas, já que o prejuízo não será apenas individual, mas coletivo. Nesse caso, conforme as circunstâncias e os fins a serem atingidos, pode-se decidir que o melhor para o bem comum seja mentir.
ARANHA, M. L. Maquiavel: a lógica da força. São Paulo: Moderna, 2006 (adaptado).
O texto aponta uma inovação na teoria política na época moderna expressa na distinção entre
A idealidade e efetividade da moral.
B nulidade e preservabilidade da liberdade.
C ilegalidade e legitimidade do governante.
D verificabilidade e possibilidade da verdade.
E objetividade e subjetividade do conhecimento.
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É correta a alternativa A.
A inovação proposta por Maquiavel na Ciência Política é a coexistência de duas "morais": uma individual, a qual todo homem comum estaria submetido e seria parte da socialização e da experiência cristã, e a outra política, que seria própria daqueles que tem sob a sua tutela o controle de um Estado.
Para Maquiavel, ao governante era permitido romper com a moral individual, o que era proibido a todos os demais, se com isto ele realizasse os objetivos da moral política (ou seja, maximizar a prosperidade e garantir a felicidade geral dos seus governados), de modo que ao governante era permitido matar, roubar, mentir ou o que quer que fosse, desde que, com esta ação, um bem maior fosse conquistado.
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Resposta: A
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