Para manter um corpo em movimento é preciso a ação contínua de uma força?
explique utilizando a leis de newton
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Resposta:
estude bem.
Explicação:
Bons estudos.
Resposta:
Não. Aristóteles, em sua Física, tratado do séc. IV a.C., defendia a ideia de que, tanto para colocar um corpo em movimento, como para mantê-lo, seria necessária a ação de uma força. Essa teoria foi defendida durante toda a Antiguidade e o Medievo, em virtude da aceitação de que o pensamento aristotélico dispunha e da própria experiência humana quotidiana que parecia ratificá-la.
O primeiro formulador da Lei da Inércia, que viria a substituir o pensamento aristotélico nessa questão, foi Galileu, no seu Diálogo Sobre os Dois Principais Sistemas do Mundo, obra publicada em 1632. Nela, Galileu propõe a experiência de se lançar uma esfera sobre um plano horizontal sem atrito, e afirma que o movimento desenvolvido pela esfera seria retilíneo e uniforme, portanto, sem aceleração ou desaceleração; não haveria, portanto, a necessidade de forças para manter um corpo em movimento retilíneo uniforme.
Em 1687, em seus Princípios Matemáticos da Filosofia Natural, Newton formulou suas Três Leis do Movimento. A primeira delas é justamente a Lei da Inércia: "Todo corpo persiste em seu estado de repouso, ou de movimento retilíneo uniforme, a menos que seja compelido a modificar esse estado pela ação de forças impressas sobre ele".
Portanto, Newton concordava com Galileu: Não é necessária a ação de uma força para se manter um corpo em movimento retilíneo uniforme. A ação contínua de uma força, na verdade, produz aceleração no corpo, modificando seu movimento. Newton viria a sistematizar a relação entre força e aceleração em sua Segunda Lei, cujo enunciado básico, na forma de equação, é:
F = m × a,
estabelecendo assim que a força aplicada sobre um corpo (grandeza vetorial) é igual ao produto entre a massa do corpo (escalar) e a aceleração que nele se produz (vetorial).