Para Boaventura dos Santos, vivemos uma normalidade de exceção resultado do neoliberalismo que faz com que o mundo esteja permanentemente em crise. Nesse sentido quais são as verdadeiras causas da crise que vivenciamos hoje?
2)A pandemia demonstra a fragilidade do humano, por isso, procure responder quais são as atividades atualmente que foram suspensas que você desejaria que não fossem retomadas? Descreva quais as razões pelas quais você considera essas atividades prejudiciais, supérflua, perigosa etc. E, na mesma linha de pensamento, apresente quais outras atividades poderiam ser desenvolvidas ou inventadas a partir dessa nova realidade a qual estamos vivendo?
Soluções para a tarefa
Resposta:
1) A sociedade se refugia em casa, no isolamento social, travando uma guerra com algo invisível, aterrorizador para muitos, onde um novo vírus vai ceifando muitas vidas, sem se preocupar se é rico, pobre, se é um país democrático, monarquia, socialismo, ditadura. O vírus não escolhe as vítimas, apenas precisa de um hospedeiro novo, o ser humano, visto que o próprio ser humano, tem dizimado os animais que outrora eram os hospedeiros naturais desse vírus. A crise instalada no mundo globalizado, nunca antes vista, pois justamente, nunca antes o ser humano foi tão móvel, onde milhões de serem humanos, através de tecnologias de transporte, atravessam o mundo em algumas horas. Mas não vejo nas tecnologias da locomoção, nas tecnologias de comunicação algo ruim, mas sim, um canal mais promissor e facilitador, para qualquer vírus, que tenha uma alta taxa de infecção. Isso se faz possível hoje com o COVID19, mas aconteceria igual pandemia, com qualquer outro novo vírus, que viesse a surgir, seja no oriente ou no ocidente.
Na verdade, a pandemia instalada é justamente porque o homem de hoje é diferente do homem de 40 anos atras, nesse ponto eu concordo com o texto de SANTOS, Boaventura de Souza em seu artigo, que aproveito para comentar e registrar, que possui um viés e uma leitura debruçada ao socialismo e comunismo, enraizado em suas palavras.
Mas na verdade o problema em si, não é a sociedade, ou a forma de regime de organização dessa sociedade, mas sim a evolução natural da humanidade, pois se esse problema fosse apenas capitalista, os países socialistas e comunistas teriam vencido a crise Epidemiológica dentro de suas fronteiras. Não é o que se tem visto. Historicamente, vemos que após grandes crises, a humanidade tem um saldo de evolução, seja em suas regras e procedimentos em sociedade, seja em níveis tecnológicos, seja em níveis de consciência. Percebemos que com essa crise, não será diferente: A sociedade vai se preparar melhor, em suas políticas públicas de saúde, os seres humanos irão evoluir mais um degrau em busca de uma consciência mais ecológica e da própria preservação da vida, pois essa crise, como disse o texto, mostrou quão frágil é a vida humana.
2) Não acredito que algo teria que acabar, depois da crise, mas vejo que a sociedade deveria ajustar algumas questões ecológicas, com relação a fauna e flora, para que o ser humano, não seja uma espécie que dizima outras criaturas, mas que tenhamos políticas para ajustar crescimento econômico e tecnológico, sem degradar a vida e o habitat de outros seres vivos. Outra questão, que vejo que deveria mudar drasticamente, seriam as políticas públicas sobre a questão dos vícios legalizados, tais como tabagismo e alcoolismo, visto que os mais afetados pela pandemia, tem o sistema respiratório e imunológico afetado ou comprometido. E como atividades novas, na sociedade brasileira, acredito que o maior incentivo a pesquisa científica se faz necessário em nosso território, para uma evolução gradual, do aumento da defesa corporal, contra novas crises epidemiológicas que virão no futuro.
Explicação:
1. Podem ser citadas estas causas da atual crise sanitária:
- Há sensação de uma crise permanente, ou pelo menos, mais longa do que esperávamos.
- Gestão inadequada de recursos financeiros, de material e de pessoal.
- Agravamento de situações inóspitas , que já existiam nos tempos pré-pandemia, como falta de recursos adequados para a área da saúde e da educação.
- Exigência de mudanças repentinas e novas organizações de trabalho.
- Demonstração da fragilidade do ser humano, que ficou mais evidente nestes tempos de crise.
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2. Estas atividades poderiam não ser retomadas: trabalho presencial, reuniões desnecessárias feitas de forma presencial no trabalho e cursos presenciais.
De forma geral, a modalidade presencial deveria continuar existindo, mas a possibilidade de executar tais atividades remotamente deveria ser oferecida. Estar presencialmente em um lugar não garante foco.
Isso ocorre porque algumas pessoas conseguem focar melhor quando estão sozinhas. Para alguns, o trabalho individual tem mais resultado.
Por esse motivo, em um momento pós-pandemia, a possibilidade de adaptação de um indivíduo em relação a dado ambiente deveria ser considerada. Assim, quem se sentisse melhor poderia ter a possibilidade de fazer as atividades mencionadas acima de forma remota e não presencial. Para isso, é necessário que haja treinamentos.
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