para Aristóteles, a realização da felicidade humana deve ser, prioritariamente,indivídual ou social?
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O termo do grego antigo normalmente traduzido como "felicidade" era "eudaimonia", que pode ser compreendido como significando uma boa condução da vida, uma condução realizada ou favorecida por uma divindade. Aristóteles pensava que felicidade era o mesmo que viver bem, que passar uma vida exercendo atividades virtuosas, em conformidade com a parte racional da alma humana.
Para que uma vida feliz seja possível, Aristóteles dizia que era preciso obter outros "bens", desde amizades até riquezas materiais. Ele pensava que uma atividade virtuosa poderia ser diminuída e ser menos efetiva caso a pessoa não possuísse outros bens, chegando a considerar que pessoas muito "feias", por exemplo, correm sérios riscos de não conseguir manter sua felicidade.
Assim, em geral, a felicidade só poderia ser mantida da melhor forma ao longo de uma vida através da vida em sociedade, pois ela dependeria de bens que não são individuais, como a amizade, por exemplo. Além disso, Aristóteles pensava que a sociedade era anterior ao indivíduo como um corpo é anterior às suas partes, e que questões que afetavam o bem individual das pessoas passavam pela vida em comunidade, pelas decisões coletivas dessa comunidade. Os indivíduos pertencem ao todo.
Portanto, Aristóteles pensava que a vida em comunidade era necessária para a obtenção de variados bens que contribuem com a felicidade, não havendo grandes chances de uma pessoa que viva de forma isolada atinja essa felicidade em viver bem.
Para que uma vida feliz seja possível, Aristóteles dizia que era preciso obter outros "bens", desde amizades até riquezas materiais. Ele pensava que uma atividade virtuosa poderia ser diminuída e ser menos efetiva caso a pessoa não possuísse outros bens, chegando a considerar que pessoas muito "feias", por exemplo, correm sérios riscos de não conseguir manter sua felicidade.
Assim, em geral, a felicidade só poderia ser mantida da melhor forma ao longo de uma vida através da vida em sociedade, pois ela dependeria de bens que não são individuais, como a amizade, por exemplo. Além disso, Aristóteles pensava que a sociedade era anterior ao indivíduo como um corpo é anterior às suas partes, e que questões que afetavam o bem individual das pessoas passavam pela vida em comunidade, pelas decisões coletivas dessa comunidade. Os indivíduos pertencem ao todo.
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