Para a antropologia interpretativa a cultura é analisada a partir de uma hierarquia de significados. Nessa perspectiva, busca-se uma “descrição densa”. Um dos expoentes mais importantes dessa corrente teórica é o antropólogo Clifford Geertz. Suas principais obras são: “A interpretação das culturas” (1973) e o “Saber local” (1983). Para Geertz a cultura é composta por teias de significados e seus significados deveriam ser analisados por meio de uma ciência interpretativa. A antropologia como forma de conhecimento faz uso da etnografia para produzir um esforço intelectual e elaborar uma “descrição densa”. De acordo com Clifford Geertz, realizar uma "descrição densa" é:
a. Enumerar os elementos presentes em uma determinada cena observada.
b. Dar significado a um evento social observado desconsiderando as narrativas que o explicam.
c. Descrever acriticamente o que se observa.
d. Organizar as estruturas de significação presentes num discurso social.
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A alternativa D está correta.
Para Clifford a interiorização parte do pressuposto que nós enquanto seres sociais possuímos uma série de símbolos para interação, e, é a partir dessa fundamentação que a exterioridade seja a relação do observador para o indivíduo.
Enquanto a interiorização no sistema, atua como a busca pelos princípios racionais para a vida moderna, articulando a ação da sociedade de dentro, ou seja, do homem.
Vale ressaltar que essa escola de pensamento passou mais a frente a relacionar a biologia e a cultura, analisando como as características genéticas do indivíduo podem influenciar em suas ações.
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