Question

Para a AD, a língua é a condição da possibilidade de um discurso e se define como um objeto heterogêneo e não transparente e, ao ser afetada pela história, o analista a vê sempre como um lugar de interpretação que, segundo Orlandi (2001) não funciona fechada sobre si mesma, pois de um lado funciona a estrutura, a regra e a estabilização e, do outro, o movimento e os sentidos que vão sendo produzidos no jogo da repetição, do deslocamento e do rompimento dos sentidos. ​ORLANDI, Eni Puccinelli. Discurso e texto: formulação e circulação dos sentidos. Campinas, SP: Pontes, 2001.
Pautando-se nessa ideia, leia os excertos que seguem:
Tema: reforma da previdência
a) Guedes: reforma é para reduzir desigualdades e eliminar privilégios. Disponível em: . Acesso em: 18 jun. 2019.
b) Nova Previdência dificulta acesso e pode aumentar pobreza, diz economista. Disponível em: . Acesso em: 18 jun. 2019.

Com base no exposto, assinale a alternativa correta.

Alternativas

Alternativa 1: Independente da posição do sujeito (se faz, ou não, parte da base governista), a língua não possibilita opiniões contrárias e divergentes sobre um determinado tema como a Reforma da Previdência.

Alternativa 2: Para a AD, a língua é heterogênea, se inscreve na história e possibilita interpretações, conforme a posição discursiva do sujeito que enuncia, justificando as opiniões divergentes sobre a Reforma.

Alternativa 3: A língua pela sua transparência e impossibilidade de produzir várias interpretações sempre possibilita uma única via interpretativa, independente da posição do sujeito que enuncia.

Alternativa 4: Para a AD, a língua é lugar de interpretações, justificando a interpretação da reforma da previdência como algo que vai beneficiar os mais pobres e promover a igualdade social.

Alternativa 5: Pela heterogeneidade da língua e a marca dos acontecimentos históricos e sociais que refletem nela, conclui-se que a Reforma, certamente, vai beneficiar os mais pobres.

Answer 1

Resposta:

alternativa 2

Explicação:

Para a AD, a língua é heterogênea, se inscreve na história e possibilita interpretações, conforme a posição discursiva do sujeito que enuncia, justificando as opiniões divergentes sobre a Reforma.