Papel da mulher pobre na sociedade romana.
Soluções para a tarefa
As Mulheres da antiga Roma estavam divididas em várias classes sociais, assim como os homens. Uma mulher romana de nascimento, filha de pais romanos, era considerada uma cidadã romana (civis). Embora não exercessem cargos políticos, devido aos costumes romanos, mulheres ricas ou nascidas em famílias influentes podiam influenciar a política, seja através do patrocínio de seus candidatos favoritos, como fez Fúlvia ao usar a imensa fortuna para patrocinar agitadores políticos, ou através da propaganda, usando o prestígio de sua família para conseguir votos para seus candidatos. Do ponto de vista religioso, elas tinham acesso a diversos cargos e sacerdócios religiosos, como o sacerdócio das virgens vestais, que possuíam a influência religiosa e política. Elas dispunham de mais direitos e liberdades que outras mulheres da antiguidade.
Lívia Drusa, a primeira imperatriz de Roma, é representada na estátua como sendo a Ops, a deusa da fertilidade e da terra.
Ao se falar sobre a história das mulheres da Roma Antiga, é importante levar em consideração que é um período de tempo extremamente abrangente, que vai da fundação da Roma antiga até a queda do império romano. Assim sendo, ao longo de todo o período antigo, o papel e a função exercida pelas mulheres, assim como o papel exercido pelos homens, em determinados aspectos, pode ter variado. Muitas mulheres da Roma antiga entraram para a história, podendo citar-se, entre elas: Lívia, Cornélia, Sulpicia, Tanaquil, Veturia, Messalina, Teodora de Constantinopla, etc.
Infância e educação
A infância e a educação na Roma antiga dependiam do status e da riqueza da família. As crianças romanas jogavam uma série de jogos e brinquedos, conhecidos através de fontes arqueológicas e literárias. Algumas crianças mantinham animais como bichos de estimação.
As meninas e os meninos romanos podiam receber uma educação primária, serem alfabetizadas e estudavam nos mesmos livros. Essa educação poderia ser pública ou particular, através de tutores, que geralmente eram um escravo ou um liberto letrado de origem grega. Assim que essa educação primária se encerrava, as meninas então passavam a se dedicar ao estudo e à prática de outras atividades, como a fiação de lã e a tecelagem, atividades essas vistas com muito respeito pelas mulheres e como um indicativo de status social de suas famílias. As mulheres também aprendiam outras áreas ligadas à manutenção de seu lar.
Mulher na família e na lei romana
Estatueta em estilo helenístico da Roma Antiga, representando uma garota lendo
Tanto a filha como o filho estavam sujeitos ao patria potestas, que era o poder exercido por seu pai enquanto chefe de família. No início do império, a posição social de uma filha não diferia muito da posição de um filho. Se o pai morria sem estipular um testamento, as leis romanas garantiam o direito das filhas de receber a herança como os filhos, embora a legislação do século II a.C. tenha tentado limitar um pouco, talvez para preservar o patrimônio da família. Mesmo do ponto de vista afetivo, as filhas parecem ter desfrutado de tanta consideração por seus pais quanto os filhos, embora fosse esperado que os filhos garantissem a posição da família na vida pública.