Filosofia, perguntado por mrasantos17, 6 meses atrás

PANDEMIA
Aumenta o número de pessoas na extrema pobreza e o de super-ricos. A pandemia
aprofundou a desigualdade social, aumentando o número de pessoas em situação de
extrema pobreza, segundo dados do Cadastro Único para programas sociais (CadÚnico).
Em março de 2020, início da pandemia no Brasil, havia cerca de 13,5 milhões de
pessoas nessa condição, contingente que, em março deste ano, havia aumentado em 784
mil pessoas, o que representa um crescimento de que, em março deste ano, havia
aumentado em 784 mil pessoas, o que representa um crescimento de 5,8%.
Destaca-se, ainda, que o número de pessoas na extrema pobreza já havia
aumentado entre 2019 e 2020, portanto antes da pandemia, em 3,0%. Isto é,
entre o início de 2019 e o início de 2021, quase 1,2 milhão de pessoas
ingressaram na extrema pobreza no Brasil, o que corresponde a um aumentou
de 9,0%.
BOLETIM DE CONJUNTURA
-
número 29 – junho/julho de 2021

Em diversos estados do Nordeste, o número de pessoas na extrema pobreza,
em março de 2021, ultrapassou 12% da população local, chegando a quase
15% no Piauí e a mais de 13% na Paraíba. Já no Sul, esse percentual era
próximo de 3% no Paraná e de menos de 2% em Santa Catarina.
Vale destacar que muitas pessoas na situação de pobreza extrema sequer
fazem parte do Cadastro Único, simplesmente por não terem acesso à rede de
proteção social, como é o caso de muitos moradores de rua.
Segundo pesquisa da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança
Alimentar (REDE PENSSAN, 2021), realizada no final de 2020, cerca de 116,8
milhões de pessoas “conviviam com algum grau de Insegurança Alimentar e,
destes, 43,4 milhões não tinham alimentos em quantidade suficiente e 19
milhões de brasileiros(as) enfrentavam a fome”.
Adiciona-se que 67,3% das famílias brasileiras tinham algum endividamento
em abril deste ano, maior percentual da série histórica da Pesquisa de
Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC-CNC).
Por outro lado, o número de bilionários brasileiros aumentou durante a
pandemia. Segundo a revista Forbes (DOLAN, 2021), 22 brasileiros entraram ou
retornaram à lista de pessoas com pelo menos 1 bilhão de dólares em
patrimônio, em 2021. No total, são 65 brasileiros na lista e 2.755 em todo o
mundo (660 a mais que no início de 2020).
A desigualdade social, histórica e estrutural tem se aprofundado nos últimos
anos e medidas paliativas e desumanas - como a sugerida pelo ministro da
Economia, Paulo Guedes, de alimentar os pobres com sobras de comida de
restaurantes (CRUZ, 2021) - não vão à raiz do problema. É necessária e urgente
a tributação incisiva sobre os mais ricos, com melhor distribuição de renda e
riqueza, por exemplo, além de um conjunto de medidas que poderiam ser
adotadas, como o resgate da política de ganhos reais para o Salário Mínimo.


De acordo com o texto sobre a Pandemia faça uma relação com a charge.

Anexos:

Soluções para a tarefa

Respondido por renatoantonio0321
1

Resposta:

PANDEMIA

Aumenta o número de pessoas na extrema pobreza e o de super-ricos. A pandemia

aprofundou a desigualdade social, aumentando o número de pessoas em situação de

extrema pobreza, segundo dados do Cadastro Único para programas sociais (CadÚnico).

Em março de 2020, início da pandemia no Brasil, havia cerca de 13,5 milhões de

pessoas nessa condição, contingente que, em março deste ano, havia aumentado em 784

mil pessoas, o que representa um crescimento de que, em março deste ano, havia

aumentado em 784 mil pessoas, o que representa um crescimento de 5,8%.

Destaca-se, ainda, que o número de pessoas na extrema pobreza já havia

aumentado entre 2019 e 2020, portanto antes da pandemia, em 3,0%. Isto é,

entre o início de 2019 e o início de 2021, quase 1,2 milhão de pessoas

ingressaram na extrema pobreza no Brasil, o que corresponde a um aumentou

de 9,0%.

BOLETIM DE CONJUNTURA

-

número 29 – junho/julho de 2021

Em diversos estados do Nordeste, o número de pessoas na extrema pobreza,

em março de 2021, ultrapassou 12% da população local, chegando a quase

15% no Piauí e a mais de 13% na Paraíba. Já no Sul, esse percentual era

próximo de 3% no Paraná e de menos de 2% em Santa Catarina.

Vale destacar que muitas pessoas na situação de pobreza extrema sequer

fazem parte do Cadastro Único, simplesmente por não terem acesso à rede de

proteção social, como é o caso de muitos moradores de rua.

Segundo pesquisa da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança

Alimentar (REDE PENSSAN, 2021), realizada no final de 2020, cerca de 116,8

milhões de pessoas “conviviam com algum grau de Insegurança Alimentar e,

destes, 43,4 milhões não tinham alimentos em quantidade suficiente e 19

milhões de brasileiros(as) enfrentavam a fome”.

Adiciona-se que 67,3% das famílias brasileiras tinham algum endividamento

em abril deste ano, maior percentual da série histórica da Pesquisa de

Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC-CNC).

Por outro lado, o número de bilionários brasileiros aumentou durante a

pandemia. Segundo a revista Forbes (DOLAN, 2021), 22 brasileiros entraram ou

retornaram à lista de pessoas com pelo menos 1 bilhão de dólares em

patrimônio, em 2021. No total, são 65 brasileiros na lista e 2.755 em todo o

mundo (660 a mais que no início de 2020).

A desigualdade social, histórica e estrutural tem se aprofundado nos últimos

anos e medidas paliativas e desumanas - como a sugerida pelo ministro da

Economia, Paulo Guedes, de alimentar os pobres com sobras de comida de

restaurantes (CRUZ, 2021) - não vão à raiz do problema. É necessária e urgente

a tributação incisiva sobre os mais ricos, com melhor distribuição de renda e

riqueza, por exemplo, além de um conjunto de medidas que poderiam ser

adotadas, como o resgate da política de ganhos reais para o Salário Mínimo.

De acordo com o texto sobre a Pandemia faça uma relação com a charge.

Explicação:

a pandemia começou com um grão e terminou em uma comida de morte de pessoas

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