Palavras, percebemos, são pessoas. Algumas são sozinhas: Abracadabra. Eureca. Bingo. Outras são promíscuas (embora prefiram a palavra "gregária"): estão sempre cercadas de muitas outras: Que. De. Por. Algumas palavras são casadas. A palavra caudaloso, por exemplo, tem união estável com a palavra rio – você dificilmente verá caudaloso andando por aí acompanhada de outra pessoa. O mesmo vale para frondosa, que está sempre com a árvore. Perdidamente, coitado, é um advérbio que só adverbia o adjetivo apaixonado. Nada é ledo a não ser o engano, assim como nada é crasso a não ser o erro. Ensejo é uma palavra que só serve para ser aproveitada.De acordo com a crônica de Gregório Duvivier, as palavras Aratificam a matiz de previsibilidade da linguagem não verbal. Bapresentam-se separadas de seus aspectos semânticos. Cmanifestam o caráter heterogêneo da língua e da comunicação. Drevelam um tom humorístico quando estão cercadas por preposições. Edesestabilizam os contextos formais de comunicação quando se encontram sozinhas
#SAS
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A alternativa correta é a letra C: manifestam o caráter heterogêneo da língua e da comunicação
O texto de Gregório Duvivier aborda que as palavras são como pessoas, pois a língua é considerada heterogênea, assim como os indivíduos que são diferentes.
Cada pessoa tem uma característica diferente, assim como as palavras, que são usadas em diferentes contextos.
O texto de Gregório Duvivier fala sobre o processo de produção das palavras.
Duvivier fala sobre o processo das palavras, que algumas palavras só funcionam juntas.
Bons estudos!
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