PAAE 2018 --- RESPOSTAS URGENTEE
Metalinguagem
A palavra metalinguagem designa a linguagem que se debruça sobre si mesma.
Quando consultamos o dicionário para nos inteirarmos do significado da palavra metalinguagem, estamos nos valendo da função metalinguística, pois o dicionário é um repertório de palavras sobre palavras.
Ao interromper um falante para perguntar o significado de uma palavra, estamos também nos utilizando desta função.
Quando um escritor escreve um poema e discute o seu próprio fazer poético, explicitando procedimentos utilizados em sua construção, ele está usando a metalinguagem.
(www2.fcsh.unl.pt. Acesso: 19/03/2010. Adaptado.)
Um exemplo para o fato explicado neste texto é:
A)
“Com muita sabedoria, estudando muito, pensando muito, procurando compreender tudo e todos, um homem consegue, depois de mais ou menos quarenta anos de vida, aprender a ficar calado.” (Millôr Fernandes).
B)
“Minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite.” (Clarice Lispector).
C)
“Rasga estes versos que eu te fiz, amor! / Deita-os ao nada, ao pó, ao esquecimento, / Que a cinza os cubra, que os arraste o vento, / Que a tempestade os leve aonde for!”. (Florbela Espanca).
D)
“Vou procurá-la a vida inteira no mundo todo. / Se tarda o encontro, se não a encontro, / não desanimo, / procuro sempre.” (Carlos Drummond Andrade).
Soluções para a tarefa
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A Metalinguagem representa em Literatura a construção textual ou poética na qual o autor ou o eu-lírico se apoia na linguagem para fazer referência à mesma linguagem, ou seja, a linguagem utilizada está tratando dela mesma.
No caso da poesia, o escritor utiliza a construção poética para falar sobre essa mesma construção. Quando o poeta fala sobre a poesia, sobre a sua estrutura ou sobre o que ela representa, enfim, quando o poema "olha" para si mesmo, estamos diante da metalinguagem.
No caso em questão, temos o uso da metalinguagem no seguinte trecho -
“Rasga estes versos que eu te fiz, amor! / Deita-os ao nada, ao pó, ao esquecimento, / Que a cinza os cubra, que os arraste o vento, / Que a tempestade os leve aonde for!”.
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