ENEM, perguntado por larissamess9623, 7 meses atrás

(p120858i7) embora pertençam a épocas diferentes, esses textos se assemelham, pois apontam o valor do estudo de língua estrangeira. descrevem a nobreza do ato de tocar piano. destacam as atribuições consideradas femininas. mencionam a beleza das mulheres burguesas. relatam as relações entre famílias pequenas.

Soluções para a tarefa

Respondido por brener979
5

Resposta:

Resposta:destacam as atribuições consideradas femininas

Explicação:

Explicação:confia carai

Respondido por heloisagoncalves745
0

Embora pertençam a épocas diferentes, esses textos se assemelham, pois destacam as atribuições consideradas femininas. Alternativa C.

O texto 1 nos mostra uma personagem com incríveis dotes para o bordado, e através da metáfora do clareamento dos seus olhos sugere que certamente Evelina passava longas horas bordando, se esquecendo até mesmo de viver e se divertir, como é o caso de se esquecer de olhar para o céu ou contemplar a vida. Esta poderia ser sua fonte de renda, ou de sua família.

Helena presente no texto 2 é uma mulher amável e exemplar. Culta, conhece várias línguas, sabe dançar e até toca piano. A menina admirável de qualquer família patriarcal que faz tudo o que lhe é requisitado sem reclamar; subjuga seus gostos e suas vontades para ficar bem com sua família.

Estes são os textos em estudo:

Texto 1

As três irmãs

Evelina: a bordadeira

Na varanda, ia bordando Evelina, a mais nova. Seus olhos eram assim de nascença ou tinham clareado de tanto bordar? Certa vez, ela se riu e foi tão tardio, que se corrigiu como se alma estrangeira à boca lhe tivesse aflorado. Lhe doía se lhe dissessem ser bonita. Mas não diziam. Porque além do pai, só por ali havia as irmãs. E, a essas, era interdito falar de beleza. As irmãs faziam ponto final. Ela, em seu ponto, não tinha fim.

Dizem que bordava aves como se, no tecido, ela transferisse o seu calcado voo. Recurvada, porém, Evelina, nunca olhava o céu. Mas isso não era o pior. Grave era ela nunca ter sido olhada pelo céu.

Às vezes, de intenção, ela se picava. Ficava a ver a gota engravidar no dedo. Depois, quando o vermelho se excedia, escorrediço, ela nem injuriava. Aquele sangue, fora do corpo, era o seu desvairo, o convocar da amorosa mácula. [...]

Texto 2

Helena

Capítulo IV

[...] Helena tinha os predicados próprios a captar a confiança e a afeição da família. Era dócil, afável, inteligente. Não eram estes, contudo, nem ainda a beleza, os seus dotes por excelência eficazes. O que a tornava superior e lhe dava probabilidade de triunfo, era a arte de acomodar-se às circunstâncias do momento e a toda a casta de espíritos, arte preciosa, que faz hábeis os homens e estimáveis as mulheres. Helena praticava de livros ou de alfinetes, de bailes ou de arranjos de casa, com igual interesse e gosto, frívola com os frívolos, grave com os que o eram, atenciosa e ouvida, sem entono nem vulgaridade. Havia nela a jovialidade da menina e a compostura da mulher feita, um acordo de virtudes domésticas e maneiras elegantes.

Além das qualidades naturais, possuía Helena algumas prendas de sociedade, que a tornavam aceita a todos, e mudaram em parte o teor da vida da família. Não falo da magnífica voz de contralto, nem da correção com que sabia usar dela, porque ainda então, estando fresca a memória do conselheiro, não tivera ocasião de fazer-se ouvir. Era pianista distinta, sabia desenho, falava correntemente a língua francesa, um pouco a inglesa e a italiana. Entendia de costura e bordados e toda a sorte de trabalhos feminis. Conversava com graça e lia admiravelmente. Mediante os seus recursos, e muita paciência, arte e resignação, não humilde, mas digna, conseguia polir os ásperos, atrair os indiferentes e domar os hostis. [...]

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Bons estudos!

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