os rios brasileiros têm diversos usos Cite alguns
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Resposta:
Oii, vamos lá!
No Brasil, há rios com os mais diferentes aspectos. As águas que os alimentam vêm das chuvas e por causa de nosso clima tropical, muito chuvoso, a maioria dos rios brasileiros nunca seca.
Mas há exceções: rios temporários que somem nas secas, como é o caso do rio Jaguaribe (no Ceará). Também existem rios que se tornam subterrâneos e depois voltam a ficar visíveis, como o Paraguaçu (na Bahia).
Como a maior parte do relevo brasileiro é ocupada por planaltos, é também por eles que correm os nossos rios. Encachoeirados, com grandes desníveis entre a nascente e a foz, eles têm grandes quedas-dágua.
Algumas delas são: Urubupungá, no rio Paraná; Iguaçu, no rio Iguaçu; Pirapora, Sobradinho, Paulo Afonso e Itaparica, no rio São Francisco.
Temos ainda os rios que correm nas planícies, menos abundantes no Brasil.
Exemplos: alguns rios da bacia Amazônica, localizados na região Norte, e da bacia Paraguaia, localizados na regiPantanal Mato-Grossense.ão Centro-Oeste, ocupando vastas áreas do
Rios de planalto
A maior parte de nossos rios é de planalto e tem uma grande importância na economia nacional. Muitos deles apresentam inúmeras quedas-dágua caso das Cataratas do Iguaçu, no Paraná, que podem ser excelentes fontes para a produção de energia.
Mas os desníveis bruscos e acentuados, as quedas e as cachoeiras dificultam a navegação. Mesmo assim, os trechos navegáveis das bacias típicas de planalto são aproveitados para integrar a economia regional.
Rios de planície
São usados basicamente para a navegação fluvial, pois não apresentam saltos, cataratas ou cachoeiras em seu caminho. O Amazonas, por exemplo, é navegável desde sua foz, no oceano Atlântico, até a cidade de Iquitos, no Peru. O número impressionante de seus afluentes, mais de 7 mil, permite a navegação em mais de 230 mil km.
Com as cheias periódicas, há uma rede de canais e braços de rios, como os igarapés, que são estreitos cursos-dágua. Todos eles transformam-se em verdadeiras estradas de água.
Bacias hidrográficas
Um rio e seus afluentes formam uma bacia fluvial ou hidrográfica. Para facilitar os estudos, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) separou os rios brasileiros em nove bacias.
Seis delas são chamadas bacias autônomas, pois têm um rio principal e seus afluentes: bacias Amazônica, do Tocantins-Araguaia; Paraguai; do Paraná; do São Francisco e do Uruguai. As outras três são chamadas bacias agrupadas, pois não têm um rio principal que as nomeie.
São elas: bacia do Nordeste, do Leste e do Sudeste-Sul.
Transposição do Rio São Francisco
O rio São Francisco, ou Velho Chico, como é popularmente chamado, é o mais importante rio da região Nordeste. Com 2700 quilômetros de extensão, ele passa pelos Estados Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe.
A transposição objetiva, com recursos do governo federal, a construção de estações de bombeamento, canis e túneis para levar água do rio São Francisco às áreas secas dos Estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte.
A transposição do rio São Francisco não é uma ideia recente, pois já falava-se em sua possível realização no século XIX. No entanto, após a transposição do rio passar a fazer parte do plano de governo do presidente Lula, a questão voltou a gerar polêmica. Ambientalistas e grupos da sociedade civil, temendo a desertificação, a mudança do curso do rio e outros prejuízos sociais e ambientais, são contrários à iniciativa.
O governo, por sua vez, rebate as críticas e defende o projeto como uma forma de criar empregos e resolver o problema da seca em diversos municípios.
bons estudos!