Os pré-socráticos podem ser considerados o primeiro conjunto de filósofos gregos. Através do raciocínio lógico, tinham o objetivo de compreender o problema mais enigmático para a humanidade até os dias atuais: a origem da vida. Seus questionamentos estavam direcionados para saber se havia uma realidade originária, de onde tudo começaria. Em seguida, os sofistas entram em campo alterando o objeto da Filosofia - da origem da vida para o homem. Seu objetivo não era entender a verdade - já que para eles esta não existia -, mas utilizar a verdade em seu discurso para ensinar aos cidadãos gregos em troca de dinheiro, uma vez que a persuasão e o discurso tinham o poder de dar riqueza, glória e fama. São os sofistas que substituem o conhecimento absoluto da Filosofia dizendo que o conhecimento depende da busca individual das pessoas. Em contrapartida à relativização trazida pelos sofistas, Sócrates acreditava na verdade absoluta, ou seja, na existência de uma verdade em tudo. Assim, a verdade valeria para todos, em qualquer tempo e espaço. Podemos dizer que, para Sócrates, a verdade era universal.
Assim, o seu desafio é, tal qual um sofista, relativizar sobre algum tema universal (Deus, a vida, a ética, a humanidade, o universo etc.), tentando me convencer sobre o que estiver escrevendo.
Soluções para a tarefa
Mesmo que haja uma Verdade absoluta, um tema universal a predominar em determinada instância, cada um terá para si uma verdade, cada um acreditará na verdade que lhe convir e dificilmente essa pessoa poderá ser persuadida (que é o reverso da relativização, quando uma verdade se torna um dogma para as pessoas) exatamente porque tomou aquela verdade para si mesmo e tenta desconstruir ou a Verdade evidente (indubitável, o óbvio ou o logicamente válido) ou a verdade do Outro.
PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO
Tema: a ética.
Não existe uma ética, mas sim tantas éticas quantas sociedades humanas existirem. A ética não pode ser representada por uma única ética universal, já que não existe uma única verdade universal. A humanidade é plural, por isso não podemos imaginar que uma única verdade sobre as coisas possa representá-la.