Os portugueses transportavam 500 cativos numa caravela, enquanto os holandeses não
embarcavam mais do que 300 num navio grande. Um pequeno bergantim português podia
transportar até 200 escravos, um navio grande até 700. Trinta e cinco dias durava a viagem de
Angola a Pernambuco, quarenta até a Bahia, cinquenta ao Rio de Janeiro.
MATOSO, Katia M. de Queiróz. Ser escravo no Brasil. São Paulo: Brasilense, 1990. P. 47.
Tomando como ponto de partida a citação acima, faça uma pesquisa acerca da vida dos indígenas
e negros africanos no período da colonização. Investigue as condições dos cativos africanos na
travessia do Atlântico, a captura dos indígenas no território colonial, as condições de trabalho, as
relações pessoais, as relações de sujeição e rebeldia, as formas de resistência cultural. Em seguida produza um texto com o tema – A escravidão no Brasil – Dê um título
Soluções para a tarefa
A escravizão no Brasil, tanto quando se trata do povo africano, quanto do povo indigena, foi uma atrocidade, que feriu estes indivíduos não apenas fisicamente, mas no senso de humanidade.
O apagamento identitário persiste até os dias de hoje, e seus descendentes precisam carregar, em seus nomes, os nomes de seus ex-senhores, ou donos, como quiserem chamar.
Esse processo, de agressão, resistiu ao longo do tempo de modo cultural, espiritual e na realidade material, através dos quilombos, e também das realocações de aldeias.
É preciso não esquecer os crimes colonos, para que nunca mais sejam cometidos, e para que as feridas do nosso povo sejam respeitadas, mesmo que a pena a partir de agora.
Título: Não podemos esquecer
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