História, perguntado por JessicaTainara4749, 11 meses atrás

Os países recentemente descolonizados, assim como os países mais antigos da África, tinham todos herdado, da cultura euro-americana dominante, a mesma ideia: trabalhai duramente e tornar-vos-ei prósperos. Pouco a pouco, todos descobrimos que não havia relação causa e efeito entre o ardor no trabalho e a prosperidade: parecia haver sempre alguma coisa exterior a nós que rompia essa suposta relação! A pretensa neutralidade do mercado mundial vinha a ser a neutralidade entre o explorador e o explorado, entre a ave de rapina e a sua vítima. Se, quando procurávamos recursos para a nossa sobrevivência, não falando já do nosso desenvolvimento, aplicássemos à letra os meios preconizados para reunir capitais, parecia que acabávamos sempre quer por cair, ou praticamente cair, sob o jugo das firmas transnacionais, quer por sofrer as políticas deflacionistas do FMI, quando não aconteciam as duas coisas ao mesmo tempo. Mesmo procurando apenas assegurar as nossas exportações e importações tradicionais, constatávamos que, ao trabalharmos cada vez mais duramente, o nosso poder de compra dim inuía cada vez mais. É por essa razão que nos reunimos para negociar com os Estados industrializados as alterações a serem introduzidas nas regras e práticas que regem as finanças e as trocas comerciais mundiais. O sistema atual foi instituído pelos Estados industrializados para servir os seus interesses. Trata-se de um fato histórico e não de um juízo moral! Daí resulta que o grupo das nações industrializadas - que também agem em grupo quando tratam com os outros países - detém as alavancas das finan­ ças e das trocas comerciais internacionais e dispõe também das riquezas acumuladas por séculos de colonização e de diplomacia das canhoneiras, e ainda graças a um avanço inicial nas técnicas de produção de massa. Também neste ponto se trata de fatos e não de juízos morais. Se a moral tem algum papel a desempenhar neste assunto, e esse é o meu entendimento, esse papel diz respeito ao futuro. Pois nós, o Terceiro M undo, exigimos agora que se mudem os sistemas que enriquecem os ricos e empobrecem os pobres, e isso na época das outras mudanças surgidas no mundo: o fim do colonialismo, os progressos da tecnologia e a nova aspiração da hum anidade à igualdade e à dignidade humanas.1. Na opinião do presidente da Tanzânia, a ideia de trabalhar duramente para alcançar a prosperidade se efetivou nos países africanos? Explique.2. A que ele atribui a dificuldade de esses países se desenvolverem?3. Explique a questão moral citada pelo presidente referente a melhorias para as nações africanas.

Soluções para a tarefa

Respondido por Garcias29
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1- Não, para ele quanto mais trabalho era feito, mais pobres ficavam. Apesar de procurar meios de prosperidade, eles acabavam sempre sujeitos aos jugos das transnacionais.



2- Ele fala que as empresas transnacionais eram responsáveis pelo fracasso dos avanços desses países. Mesmo que eles tentassem de todas as formas, sempre eram impedidos de conseguir ascender-se economicamente. Fala também acerca dos países industrializados com quem fizeram acordos.


3- Ele fala acerca das melhorias que precisam ser feitas nos países do continente africano, ressaltando que é preciso mudar os sistemas que só enriquecem aos ricos e deixa os pobres de lado. 

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