os negros não merecem melhores cargos pq ?
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A discrepância entre os diferentes grupos raciais no Brasil é longínqua e remonta desde o período da escravidão. Pesquisadores sobre o mercado de trabalho, contudo, divergem sobre as explicações para a não inserção do negro pós abolição da escravatura, e para a continuidade das desigualdades raciais no país
Explicação:
No dia 20 de Novembro, data que marca a Consciência Negra no Brasil, momento de recordar a morte do líder do Quilombo dos Palmares, Zumbi, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) apresentou um diagnóstico sobre a inserção de afro-brasileiros no mercado de trabalho nacional.
Os números apresentam a discrepância a que estão submetidos os afrodescendentes no que tange o desemprego, acesso ao trabalho, à renda, bem como as peculiaridades de algumas das grandes metrópoles do país.
Os dados mostram, por exemplo, que pretos e pardos, pertencentes ao grupo racial negro de acordo com o IBGE, tem um rendimento de 67,8% se comparados às demais etnias. O rendimento médio da população negra ocupada ficou em R$ 9,10 por hora, enquanto dos não negros chegou em R$ 13,41 por hora.
Essa diferença, porém, não é de hoje.
A construção do mercado de trabalho e as desigualdades raciais entre negros e brancos remontam aos períodos mais distantes da história brasileira. A escravização dos povos africanos, sequestrados para trabalhar primeiro na agricultura e depois na mineração, é uma das marcas presentes até os dias de hoje no país.