Os movimentos sociais da Bolívia passaram a influir na formulação e execução das políticas públicas de água e esgoto a partir da vitoriosa guerra pela água travada em Cochabamba, entre 4 e 11 de abril de 2000. Opondo milhares de camponeses e trabalhadores das áreas urbanas ao governo do departamento de Cochabamba e à multinacional Bechtel, dos Estados Unidos - que assumira no início de 1999 o serviço de água e esgoto do departamento -, o conflito civil provocou uma morte e dezenas de feridos.
Com a entrada da Bechtel na Bolívia, as tarifas de fornecimento de água subiram de 150% a 180%, e os tradicionais comitês comunitários de água potável foram obrigados a pagar para utilizar água. No dia 11 de abril de 2000, após uma semana de uma verdadeira guerra pela água, o governo de Cochabamba cancelou o contrato de concessão com a Bechtel. Com a vitória do movimento popular, o serviço de água e esgoto de Cochabamba baixou a tarifa ao patamar anterior à privatização. O serviço, vinculado ao governo do departamento, também passou a contar com a participação de três membros de organizações não-governamentais em sua diretoria, para promover o controle social da empresa.
1) De acordo com o texto , como a água pode se tornar um conflito entre países que estão situados na mesma rede hidrográfica ?
3) Como podemos observar a relação local - global no conflito da água em Cochabamba ?
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