os mitos são classificados de duas formas quais são elas
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Por Rafael Brito
O grande questionamento quanto à origem da vida e do universo (e de tudo o mais de que não se tem a explicação), presente na psique humana desde a antiguidade (mesmo que de modo pouco desenvolvido), é o grande motor cultural que faz surgir o mito. Como uma narrativa transmitida ao longo do tempo através da fala (pois a escrita só chegou muito depois das primeiras criações mitológicas), o mito foi carregando elementos das diversas culturas e mentalidades pelas quais foi transmitido. Sendo assim, a mitologia foi, cada vez mais, impregnada com as mais diversas tentativas de justificar o desconhecido; surgiram os mitos sobre a criação do mundo (Cosmogonia), sobre a origem dos deuses ou forças que o regem (Teogonia) e sobre a origem da morte e o que viria após o fim de tudo (Escatologia), além de outros – sempre tentando achar a resposta para o que parece impossível ou sobrenatural.

Mitos Cosmogônicos
Geralmente, os mitos mais importantes numa cultura, e que se tornam modelos para os demais mitos, são os que tratam da origem do mundo e da vida, um grande questionamento da humanidade.
Em alguns contos, como na primeira parte do Livro do Gênesis, a criação do mundo se dá a partir do nada (creatio ex nihilo). Também os mitos egípcios, australianos, gregos e maias falam de uma força criadora pré-existente (geralmente atemporal, surgida de si própria, retratada como o Oceano, o Caos ou a Terra), que gera a vida por si só. Na cosmogonia chinesa, por exemplo, de Pan Gu surgem as duas forças universais do Yin e Yang, das quais forma-se todos os elementos. No hinduísmo, o Rig-Veda fala do nada original, onde o Grande Espírito criador, o Brahm Eterno (Espírito Eterno, Brahman, Brahma ou Deus), cria todas as coisas com o calor de sua respiração cósmica. Outras cosmogonias também apresentam a origem do cosmo como fruto de emanações divinas, como a partir do suor, do sêmen ou do sangue de um deus.

Nesses mitos, a deidade é quase sempre onipotente. No decorrer da narrativa mitológica, essa deidade pode permanecer como vanguarda e tornar-se o centro da vida religiosa (como ocorre com os Hebreus), ou pode retirar-se, tornando-se uma deidade distante, periférica (como nos mitos de gregos, maias ou de aborígines australianos).
Em outros mitos cosmogônicos, a criação é descrita como o emergir de mundos inferiores. Para os índios Zuni (da América do Norte), os Navajos e os Hopis, a criação resulta da ascensão progressiva de mundos subterrâneos, e o surgimento do último mundo é a progressão final no mundo da humanidade. Um mito polinésio apresenta as várias camadas do surgimento do mundo numa casca de coco. De modo análogo, surgiram os mitos do Ovo primevo (de onde nasce todo o universo), conhecidos na África, China, Índia, Grécia, Japão, e no sul do pacífico. Nesse mitos, a criação é simbolizada pela ruptura do ovo da fertilidade. O ovo é a possibilidade para toda a vida, e em alguns casos, como nos mitos do povo Dogon (da África Ocidental), é referido como “a placenta do mundo”. Eu espero que eu tenho te ajundado

O grande questionamento quanto à origem da vida e do universo (e de tudo o mais de que não se tem a explicação), presente na psique humana desde a antiguidade (mesmo que de modo pouco desenvolvido), é o grande motor cultural que faz surgir o mito. Como uma narrativa transmitida ao longo do tempo através da fala (pois a escrita só chegou muito depois das primeiras criações mitológicas), o mito foi carregando elementos das diversas culturas e mentalidades pelas quais foi transmitido. Sendo assim, a mitologia foi, cada vez mais, impregnada com as mais diversas tentativas de justificar o desconhecido; surgiram os mitos sobre a criação do mundo (Cosmogonia), sobre a origem dos deuses ou forças que o regem (Teogonia) e sobre a origem da morte e o que viria após o fim de tudo (Escatologia), além de outros – sempre tentando achar a resposta para o que parece impossível ou sobrenatural.

Mitos Cosmogônicos
Geralmente, os mitos mais importantes numa cultura, e que se tornam modelos para os demais mitos, são os que tratam da origem do mundo e da vida, um grande questionamento da humanidade.
Em alguns contos, como na primeira parte do Livro do Gênesis, a criação do mundo se dá a partir do nada (creatio ex nihilo). Também os mitos egípcios, australianos, gregos e maias falam de uma força criadora pré-existente (geralmente atemporal, surgida de si própria, retratada como o Oceano, o Caos ou a Terra), que gera a vida por si só. Na cosmogonia chinesa, por exemplo, de Pan Gu surgem as duas forças universais do Yin e Yang, das quais forma-se todos os elementos. No hinduísmo, o Rig-Veda fala do nada original, onde o Grande Espírito criador, o Brahm Eterno (Espírito Eterno, Brahman, Brahma ou Deus), cria todas as coisas com o calor de sua respiração cósmica. Outras cosmogonias também apresentam a origem do cosmo como fruto de emanações divinas, como a partir do suor, do sêmen ou do sangue de um deus.

Nesses mitos, a deidade é quase sempre onipotente. No decorrer da narrativa mitológica, essa deidade pode permanecer como vanguarda e tornar-se o centro da vida religiosa (como ocorre com os Hebreus), ou pode retirar-se, tornando-se uma deidade distante, periférica (como nos mitos de gregos, maias ou de aborígines australianos).
Em outros mitos cosmogônicos, a criação é descrita como o emergir de mundos inferiores. Para os índios Zuni (da América do Norte), os Navajos e os Hopis, a criação resulta da ascensão progressiva de mundos subterrâneos, e o surgimento do último mundo é a progressão final no mundo da humanidade. Um mito polinésio apresenta as várias camadas do surgimento do mundo numa casca de coco. De modo análogo, surgiram os mitos do Ovo primevo (de onde nasce todo o universo), conhecidos na África, China, Índia, Grécia, Japão, e no sul do pacífico. Nesse mitos, a criação é simbolizada pela ruptura do ovo da fertilidade. O ovo é a possibilidade para toda a vida, e em alguns casos, como nos mitos do povo Dogon (da África Ocidental), é referido como “a placenta do mundo”. Eu espero que eu tenho te ajundado

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