Os gregos sentiram paixão pelo humano, por suas capacidades, por sua energia construtiva. Por isso, inventaram a polis: a comunidade cidadã em cujo espaço artificial, antropocêntrico, não governa a necessidade da natureza, nem a vontade dos deuses, mas a liberdade dos homens, isto é, sua capacidade de raciocinar, de discutir, de escolher e de destituir dirigentes, de criar problemas e propor soluções. O nome pelo qual hoje conhecemos essa invenção grega, a mais revolucionária, politicamente falando, que já se produziu na história humana, é democracia. Assinale a alternativa correta, considerando o texto acima e seus conhecimentos sobre a Grécia Antiga. a) Para os gregos, a cidade era o espaço do exercício da liberdade dos homens e da tirania dos deuses. b) Os gregos inventaram a democracia, que tinha então o mesmo funcionamento do sistema político vigente atualmente no Brasil. c) Para os gregos, a liberdade dos homens era exercida na polis e estava relacionada à capacidade de invenção da política. d) A democracia foi uma invenção grega que criou problemas em função do excesso de liberdade dos homens.
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Soluções para a tarefa
É correta a alternativa C, sendo a polis (cidade) a representação máxima da vitória dos homens sobre o meio natural, já que era por meio da polis que o ambiente era adaptado para atender às necessidades humanas (habitação, alimentação, água, proteção, etc).
A vida em conjunto, nas cidades, trazia consigo também uma série de novos desafios, já que era necessário encontrar um equilíbrio entre os diversos grupos que compunham estes "organismos" que eram as cidades. Por causa disto, os gregos valorizavam a política como uma ferramenta essencial para se viver melhor dentro daquilo (cidade) que já era a forma adequada de se viver.
Resposta:
Letra: C
Explicação:
Os gregos entendiam a liberdade como a propriedade humana de participar racionalmente do cuidado dos outros na cidade, isto é, das discussões racionais para o governo da pólis. Por isso, a cidade era um espaço artificial, onde não predominavam nem a natureza, nem os deuses, mas apenas a razão dos homens, o que lhe permitia ser um espaço de liberdade, onde todos os cidadãos deveriam agir virtuosamente (isto é, racionalmente, pois os gregos identificavam virtude e razão) e na justa-medida, ou seja, de modo ético.