Os anos iniciais da República no Brasil (1889-1902) foram marcados por uma instabilidade sentida em diversos planos da vida social e política. Entre os fatores que condicionaram essa instabilidade, podemos identificar:
I - o confronto entre grupos e lideranças adeptos de projetos distintos para a organização do governo republicano, destacando-se, nesse quadro, as divergências entre republicanos históricos, liberais, positivistas, jacobinos, fossem eles civis ou militares;
II - a ocorrência de revoltas e conflitos armados de proporções inesperadas, pondo em xeque a manutenção do próprio sistema republicano e apontando, em particular, no caso da Guerra de Canudos, para o caráter excludente e hierarquizador do novo regime, proclamado em nome da ordem e do progresso;
III - a permanência de militares no controle do poder executivo federal, instaurando um governo autoritário, que cerceava as pretensões federalistas e descentralizadoras das oligarquias regionais e fomentava a rivalidade entre civis e militares, como ocorreu na Revolução Federalista no Rio Grande do Sul;
IV- a política de aperfeiçoamento industrial através do Encilhamento, política baseada em créditos livres aos investimentos industriais, garantidos pelo Estado por via de uma farta emissão monetária, que levou a uma desvalorização monetária e a permanência da inflação, criando uma verdadeira crise financeira.
Assinale a alternativa:
a) se somente as afirmativas I, II e IV estiverem corretas.
b) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas III e IV estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estão corretas.
Soluções para a tarefa
Resposta:
É a letra C
Explicação:
Espero ter ajudado vocês
Resposta: Resposta letra A,
I,II,IV
Explicação:
Durante o período de 1893 até 1895, a Revolução Federalista, do Rio Grande do Sul estourou. De um lado, federalistas maragatos, do outro, os chimagos que defendiam o governador Julio de Castilhos em sua política de centralização e presidencialismo. Os federalistas, que buscavam o poder descentralizado e o parlamentarismo, iniciaram o combate, porém o então presidente Marechal Floriano se colocou ao lado dos chimagos, que defendiam sua posição política. Logo, a crítica dos federalistas ia de encontro com a política de Floriano Peixoto, este que fora o segundo presidente da República, sucessor de Deodoro da Fonseca, também Marechal, porém, que tinha uma política que ia de encontro com as classes dominantes do período, a saber, os grandes oligarcas, proprietários de terra, defensores do federalismo e autonomia.