Orientações
Prezado aluno, leia o texto atentamente
,
procurando detectar elementos que
favoreçam a sua compreensão de que houve
–
está havendo e, talvez, sempre haja
–
uma mudança no paradigma da educação especial no Brasil.
Em seguida:
1.
Faça um resumo em uma lauda (u
ma página) das principais ideia
s contidas no texto
e destaque
quais ideias lhe acrescentaram algum tipo de conhecimento.
2.
Elabore um texto de meia lauda apresentando a sua compreensão do texto,
podendo tecer seus comentários e/ou críticas ao texto. Caso con
sulte
sites
, livros ou
revistas
(use acadêmicas ou científicas),
cite
-
os de acordo com as normas da ABNT.
3.
Faça uma pequena reflexão so
bre a função social da escola (U
nidade 2 do livro da
disciplina de Sociedade, Educação e Cultura) e sobre qual a função da
escola na
questão da inclusão (escreva de 10 a 15 linhas)
.
4.
Descreva como se deu a educação especial pautada no modelo segregado e como
foi se configurando a edu
cação inclusiva (escreva de 10 a
15 linhas).
5.
Apresente a mudança ocorrida com o conceito de Esc
ola
–
Escola Inclusiva e sua
postura frente
à
homogeneidade (escreva de 10
a
15 linhas)
6.
Faça uma pequena introdução/apresentação do seu trabalho (em torno de dois
parágrafos) e uma pequena conclusão (idem).
Anexos:
Soluções para a tarefa
Respondido por
28
1-Resumo:
Da Educação Segregada à Educação Inclusiva: uma Breve Reflexão sobre os Paradigmas
Educacionais no Contexto da Educação Especial Brasileira
A
educação de alunos com necessidades educativas especiais que, se pautava num
modelo de atendimento segregado, tem se voltado nas últimas duas décadas para a
Educação Inclusiva. Esta proposta ganhou força, na segunda metade da década de
90 com a difusão da conhecida Declaração de Salamanca, que propõe que “as
crianças e jovens com necessidades educativas especiais devem ter acesso às
escolas regulares para combater as atitudes discriminatórias, promover e
incluir educação para todos.
A
Educação Especial se constituiu originalmente como campo de saber e área de atuação
a partir de um modelo médico ou clínico.
Nas
instituições especializadas o trabalho era organizado com base em um conjunto
de terapias individuais (fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia,
psicopedagogia, etc.) e pouca ênfase era dada à atividade acadêmica, que não
ocupava mais do que uma pequena fração do horário dos alunos. A educação escolar
não era considerada como necessária, não havia expectativas quanto à capacidade
desses indivíduos desenvolverem-se academicamente e ingressarem na cultura
formal.
O
desenvolvimento de novos métodos e técnicas de ensino baseados nos princípios
de modificação de comportamento e controle de estímulos permitiu a aprendizagem
e o desenvolvimento acadêmico desses sujeitos, até então alijados do processo
educacional, resultando numa mudança de paradigma do “modelo médico” ,
predominante até então, para o “modelo educacional”. A ênfase não era mais a
deficiência intrínseca do indivíduo, mas sim a falha do meio em proporcionar
condições adequadas que promovessem a aprendizagem e o desenvolvimento. A
metodologia de pesquisa privilegiada era da análise aplicada do comportamento,
com ênfase nos estudos de natureza experimental e semi-experimental, com
controle de variáveis e observação direta do comportamento. Esse foi o momento dos
“métodos e técnicas” e das especificidades da Educação Especial, recursos e
métodos de ensino mais eficazes proporcionaram às pessoas com deficiências
maiores condições de adaptação social, superando, pelo menos em parte, suas
dificuldades e possibilitando sua integração na vida social. Acompanhando a
tendência mundial da luta contra a marginalização das minorias, começou a se
consolidar em nosso país, no inicio da década de 80, a filosofia da Integração
e Normalização. A proposta de Educação Inclusiva, hoje é amparada e fomentada
pela legislação em vigor, e determinante das políticas públicas educacionais a
nível federal, estadual e municipal.
O
conceito de escola inclusiva, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais
para Educação Especial, implica em uma nova postura da escola regular que deve
propor no projeto político-pedagógico, no currículo, na metodologia, na
avaliação e nas estratégias de ensino, ações que favoreçam a inclusão social e
práticas educativas diferenciadas que atendam a todos os alunos, porém, para
oferecer uma educação de qualidade, a escola precisa adaptar-se. “Inclusão não
significa, simplesmente, matricular os educandos com necessidades especiais na
classe comum, ignorando suas necessidades especificas, mas significa dar ao
professor e à escola o suporte necessário à sua ação pedagógica”.
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