oque o homem desenvolveu e construiu com o surgimento do estado?
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Resposta:
Ao desenvolver o estudo acerca da formação do Estado, observam-se divergências em teorias que explicam como tal fato decorreu, visto que confere um estudo aprofundado do homem e de sua relação interpessoal em sociedade e a dada sua evolução até a concepção atual de Estado civil. Alguns autores, como Azambuja, tratam em suas obras uma análise cautelosa sobre esse progresso e descreve alguns meios pelos quais o Estado em si foi originado. Cientistas políticos divergem opiniões sobre a questão e enfatizam esse fato por processos tais como Teoria da origem Familial, Contratual, Violenta, Natural e Histórica do Estado.
O autor em estudo, Thomas Hobbes, assim como Rousseau e Locke, compõe o grupo que defende que o Estado se originou pelo Contrato. De acordo com essa corrente de pensamento e estudo político, dada uma condição de insegurança e instabilidade, é feito um acordo, por intermédio de contrato, para que um indivíduo, ou grupo de indivíduos, venha a governar sobre um grupo de pessoas, organizando-o civilmente, trazendo a ideia da ética e da moral, originando, por consequência, o Estado civil.
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Hobbes caracteriza-se como um dos pioneiros em desenvolver teorias acerca do assunto. Seu estudo revela uma análise realista acerca da natureza do homem e esse é o ponto central para o desenvolvimento de toda a sua teoria contratualista, a qual é descrita de maneira racional o comportamento do homem e os motivos pelos quais o levaram a buscar o contrato como meio de estabelecer uma relação de dependência com um poder maior, capaz de governar todos os homens.
O pensamento hobbesiano, divide-se em três fases: Estado de natureza, de guerra e de segurança. Hobbes idealizou a humanidade semelhante a animais selvagens incapazes de desenvolver uma vida em sociedade, pois, segundo seu pensamento, todos eram iguais e essa igualdade era ponto de partida para um estado de guerra. Havia um ponto de vulnerabilidade porque todos detinham o poder e eram livres, assim, cada um era soberano de si mesmo e de outrem, tendo direito até mesmo ao corpo do próximo.