Open Inovation, o conceito de inovação aberta, vem tomando conta do meio acadêmico e profissional. A inovação antes fechada em salas e laboratórios de dentro da empresa se expande para além dos muros da organização e experimenta contribuições diversificadas. Manuel Mario, pequeno industrial português também ouviu falar sobre o assunto num congresso sobre inovação, mas ainda está cheio de dúvidas. Como romper os muros da empresa para inovar? Quais seriam afinal as fontes externas de inovação? Como criar uma cultura que estimule a inovação aberta? Ajude-o respondendo aos seus questionamentos.
Soluções para a tarefa
Resposta:
A inovação aberta deve promover conexão com fontes de inovação diversas que estão externas à empresa. Durante muito tempo, os empresários acreditavam que para inovar deveriam investir em laboratórios e pessoal criativo capaz de promover rupturas em produtos e processos depois de perceberem que a inovação não tem fronteiras. Com isso, passaram a considerar outras fontes de inovação. Parcerias com universidades e incubadoras de empresas são exemplos de fontes de inovação aberta. Além disso, a inovação pode ser promovida por meio de interações constantes com clientes e fornecedores. Esses são conhecedores dos produtos e processos da empresa e tem grande capacidade de contribuição. Mesmo a comunidade, se ouvida atentamente, é fonte de conhecimento para inovar. Para estimular esse processo, a empresa deve estabelecer canais de diálogo constante com esses stakeholders como extranet, concursos, investimento em redes sociais, patrocínios em eventos importantes para a comunidade etc.
Explicação:
A propriedade intelectual deve ser regularmente inventariada, analisada e classificada em ativos a serem mantidos para desenvolvimento ou oferecidos ao mundo externo. Será preciso avaliar uma série de estruturas financeiras para identificar a melhor combinação de redução de gastos hoje e potencial de ganhos amanhã. Também será preciso negociar com terceiros, incluindo investidores, aliados, parceiros, clientes e fornecedores. A inovação aberta de dentro para fora volta e meia significa a dispensa de gente lotada em projetos dos quais a empresa vai se desfazer. Quando uma crise é séria, o risco é que o corte na folha seja tão profundo que a empresa acabe perdendo profissionais de alto talento. Uma organização ponderada vai tocar esse processo com muito cuidado. Em seu todo, essas atividades são complicadas. Devem ser abordadas de forma holística, sob a liderança de altos executivos em papéis estratégicos. Se soa difícil, é porque é. Mas atravessar uma crise sem hipotecar o futuro da empresa compensa o esforço e o sofrimento. A inovação aberta de dentro para fora vai deixar a organização mais ágil e com maior capacidade de reação na hora de enfrentar momentos difíceis.