Onde se localizam os maiores fluxos da globalização ?
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Considerando que a globalização é um fenômeno que ultrapassa fronteiras, ela pode ser definida como a produção, distribuição e consumo de bens e serviços, voltados ao mercado, através de uma estratégia mundial. Ela acontece através das interdependências técnicas, econômicas e financeiras que tecem novas redes cada vez mais densas que se estendem, de forma muito desigual, em regiões distintas do globo. Pode ser analisada como um fenômeno impulsionado por diversos fatores, configurando ao mesmo tempo distintas visões, ideologias, idéias e problemas socioeconômicos e ambientais.
Desde a década de 80, com a reabertura política e a redemocratização, os países da América passaram a se agrupar em blocos econômicos para enfrentarem os megaconglomerados, o capital estrangeiro, a dívida externa e para se enquadrarem na nova ordem mundial. O Mercosul foi criado por um acordo internacional entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, com a finalidade de se organizarem e enfrentarem de forma conjunta as constantes crises políticas, sociais, econômicas que afetam a vida do cidadão sul-americano. O Mercosul passou a representar o esquema de integração de maior potencial na América do Sul (LAMPERT, 1998)..
Entretanto, este mercado subordina-se a interesses internacionais e mercantilistas, muitas vezes deixando para segundo plano as questões de importância para a sobrevivência do seu próprio mercado.
Neste contexto, pode-se destacar, por exemplo, a questão das águas superficiais compartilhadas, em especial os trechos do Rio Paraná, comuns aos Brasil e Argentina e ao Brasil e Paraguai (tratado entre o Brasil e o Paraguai, efetivado pela Itaipu Binacional). Essa conjuntura determina a necessidade de gestão ambiental que precisa ser discutida por esses paises a partir de diversos aspectos comuns, principalmente no que se refere à exploração e/ou capacidade de conservação/ preservação dos recursos naturais.
A geografia, através do conceito integrador entre homem, sociedade e meio ambiente, abre espaço e idéias para análises e discussões da dinâmica da globalização e das questões fronteiriças, possibilitando, dessa maneira, uma resposta aos inúmeros questionamentos e incertezas existentes. Dentre eles, destaca-se a própria globalização que une os povos em nível planetário e excluí e afasta os que não conseguem seguir o seu ritmo, ou seja, abre e fecha fronteiras.
Para o mundo globalizado, a internacionalização constitui uma necessidade, uma ambição e o mercado que é a sua base começa a ser inserido em uma competição multiforme, onde a exploração dos recursos naturais por empresas estatais e particulares, ultrapassa fronteiras e se instala em diversos países. De acordo com Defarges (1993) “Internacionalizar-se, globalizar-se, é reconhecer que o mundo é um campo único de rivalidades [...], é fechar-se numa fortaleza cercada e, na maior parte dos casos, já invadida”. A globalização implica na mutação de muitas empresas e nações.
É evidente também, a capacidade destes fluxos de globalização em atravessar fronteiras de Estados, apagando a separação entre interior e exterior. Esta invasão, em alguns casos, é fonte de desequilíbrios.
O espaço nacional, cuja coesão está embasada em uma série de fatores como história, identidade, cultura cidadania, etc., deforma-se, estende-se e desloca-se até as ondas de choque da globalização. Enquanto algumas zonas se integram a este fenômeno, há aquelas que não conseguem esta integração por uma série de fatores, enraizados dentro de sua própria nação, com problemas internos não resolvidos, não estando desta maneira, prontas para uma invasão externa (DEFARGES, 1993).
Nestes fluxos de globalização pode-se dizer que as funções do Estado permanecem como entidade territorial. Entretanto, suas fronteiras plenamente reconhecidas são confundidas pela dualidade entre o direito, que reclama a soberania do Estado, e as realidades atuais, invasão de imagens, circulação clandestinas de mercadorias, migrações mais ou menos controladas, entre outras. As funções do Estado vêem-se, neste momento, abaladas. Ele se vê dilacerado entre duas preocupações contraditórias: manter e preservar este espaço pelo qual é responsável e, ao mesmo tempo, não perturbar os movimentos de capitais, mercadorias, e idéias, vitais para o desenvolvimento essa é resposta
Desde a década de 80, com a reabertura política e a redemocratização, os países da América passaram a se agrupar em blocos econômicos para enfrentarem os megaconglomerados, o capital estrangeiro, a dívida externa e para se enquadrarem na nova ordem mundial. O Mercosul foi criado por um acordo internacional entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, com a finalidade de se organizarem e enfrentarem de forma conjunta as constantes crises políticas, sociais, econômicas que afetam a vida do cidadão sul-americano. O Mercosul passou a representar o esquema de integração de maior potencial na América do Sul (LAMPERT, 1998)..
Entretanto, este mercado subordina-se a interesses internacionais e mercantilistas, muitas vezes deixando para segundo plano as questões de importância para a sobrevivência do seu próprio mercado.
Neste contexto, pode-se destacar, por exemplo, a questão das águas superficiais compartilhadas, em especial os trechos do Rio Paraná, comuns aos Brasil e Argentina e ao Brasil e Paraguai (tratado entre o Brasil e o Paraguai, efetivado pela Itaipu Binacional). Essa conjuntura determina a necessidade de gestão ambiental que precisa ser discutida por esses paises a partir de diversos aspectos comuns, principalmente no que se refere à exploração e/ou capacidade de conservação/ preservação dos recursos naturais.
A geografia, através do conceito integrador entre homem, sociedade e meio ambiente, abre espaço e idéias para análises e discussões da dinâmica da globalização e das questões fronteiriças, possibilitando, dessa maneira, uma resposta aos inúmeros questionamentos e incertezas existentes. Dentre eles, destaca-se a própria globalização que une os povos em nível planetário e excluí e afasta os que não conseguem seguir o seu ritmo, ou seja, abre e fecha fronteiras.
Para o mundo globalizado, a internacionalização constitui uma necessidade, uma ambição e o mercado que é a sua base começa a ser inserido em uma competição multiforme, onde a exploração dos recursos naturais por empresas estatais e particulares, ultrapassa fronteiras e se instala em diversos países. De acordo com Defarges (1993) “Internacionalizar-se, globalizar-se, é reconhecer que o mundo é um campo único de rivalidades [...], é fechar-se numa fortaleza cercada e, na maior parte dos casos, já invadida”. A globalização implica na mutação de muitas empresas e nações.
É evidente também, a capacidade destes fluxos de globalização em atravessar fronteiras de Estados, apagando a separação entre interior e exterior. Esta invasão, em alguns casos, é fonte de desequilíbrios.
O espaço nacional, cuja coesão está embasada em uma série de fatores como história, identidade, cultura cidadania, etc., deforma-se, estende-se e desloca-se até as ondas de choque da globalização. Enquanto algumas zonas se integram a este fenômeno, há aquelas que não conseguem esta integração por uma série de fatores, enraizados dentro de sua própria nação, com problemas internos não resolvidos, não estando desta maneira, prontas para uma invasão externa (DEFARGES, 1993).
Nestes fluxos de globalização pode-se dizer que as funções do Estado permanecem como entidade territorial. Entretanto, suas fronteiras plenamente reconhecidas são confundidas pela dualidade entre o direito, que reclama a soberania do Estado, e as realidades atuais, invasão de imagens, circulação clandestinas de mercadorias, migrações mais ou menos controladas, entre outras. As funções do Estado vêem-se, neste momento, abaladas. Ele se vê dilacerado entre duas preocupações contraditórias: manter e preservar este espaço pelo qual é responsável e, ao mesmo tempo, não perturbar os movimentos de capitais, mercadorias, e idéias, vitais para o desenvolvimento essa é resposta
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