– Onde é que a gente vai agora, vó? – Lá na padaria da praça comprar um pão gostoso. Silêncio pensativo no banco de trás. E então: – Perto da minha casa também tem uma padaria. Os pão lá é muito bom. Momentos de indecisão. Ignorar ou corrigir? Compulsivamente: – Sabe, meu querido, a gente fala assim: OS PÃES SÃO MUITO BONS. Um pão, dois PÃES. O pão é bom, os PÃES são bons. Novo silêncio pensativo no banco de trás. E então: – Quer dizer, vó, que PÃES é DOIS PÃO? Flávia de Barros Carone
Com o procedimento adotado, a avó,
(A) exigindo simples repetição, não obteve resultado, pois fazia correção explícita para uma criança que ainda não tinha noção alguma de concordância. (B) requerendo imitação, obteve pleno sucesso porque, subliminarmente, tornou-se um modelo de comportamento lingüístico para o neto.
(C)) fazendo a correção, deixou de propor uma efetiva interação que permitisse ao neto a apreensão simultânea dos aspectos morfossintáticos, semânticos e pragmáticos do uso desejado.
(D) ciente dos recursos cognitivos do neto, poderia ter insistido na explicação, pois, ele, apesar de muito novo para usar marca redundante de plural, estava a um passo da autonomia quanto à habilidade. (E) trabalhando melhor a motivação do neto, teria conseguido seu intento, uma vez que a baixa motivação de ir às compras com a avó tornava a criança desatenta e desinteressada.
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Acho que é a alternativa A
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