Filosofia, perguntado por natannfut10, 11 meses atrás

OI PESSOAL ME DÁ UMA AJUDA COM AS PERGUNTAS NO FINAL DO TEXTO.“Com o capitalismo de consumo, o hedonismo se impôs como um
valor supremo e as satisfações mercantis, como o caminho privilegiado da
felicidade. Enquanto a cultura da vida cotidiana se domina por esse sistema de
referência, a menos que se enfrente um cataclismo ecológico ou econômico, a
sociedade de hiperconsumo prosseguirá irresistivelmente em sua trajetória. Mas,
se novas maneiras de avaliar os gozos materiais e os prazeres imediatos vierem
à luz, se uma outra maneira de pensar a educação se impuser, a sociedade de
hiperconsumo dará lugar a outro tipo de cultura. A mutação decorrente será
produzida pela invenção de novos objetivos e sentidos, de novas perspectivas e
prioridades na existência. Quando a felicidade for menos identificada à
satisfação do maior número de necessidades e à renovação sem limite dos objetos
e doa fazeres, o ciclo do hiperconsumo estará encerrado. Essa mudança
sócio-histórica não implica nem renúncia ao bem-estar material, nem
desaparecimento da organização mercantil dos modos de vida;ela supõe um novo
pluralismo dos valores, uma nova apreciação da vida devorada pela ordem do
consumo volúvel. Muitas são as razões que levam a pensar que a cultura da
felicidade mercantil não pode ser considerada um modelo de vida boa. São
suficientes, no entanto, para invalidar radicalmente seu princípio?
Porque o
homem não é Uno, a filosofia tem o dever de fazer justiça a normas ou
princípios de vida antitéticos. Temos de reconhecer a legitimidade da frivolidade
hedonística ao mesmo tempo que a exigência da construção de si pelo pensamento
e pelo agir. A filosofia dos antigos procurava formar um homem sábio que
permanecesse idêntico a si próprio, querendo sempre a mesma coisa na coerência
consigo e na rejeição do supérfluo. Isso é de fato possível, de fato desejável?
Não o creio. Se, como Pascal, o homem é um ser feito de 'contrariedades', a
filosofia da felicidade tem de excluir nem a superficialidade nem a
'profundidade', nem a distração fútil nem a difícil constituição de si mesmo. O
homem muda ao longo da vida e não esperamos sempre as mesmas satisfações da
existência. Significa dizer que não poderia haver outra filosofia da felicidade
que não desunificada e pluralista: uma filosofia menos cética que eclética,
menos definitiva que móvel.
No quadro
de uma problemática 'dispersa', não é tanto o próprio consumismo que compete
denunciar, mas sua excrescência ou seu imperialismo constituindo obstáculo ao
desenvolvimento da diversidade das potencialidades humanas. Assim, a sociedade
hipermercantil deve ser corrigida e enquadrada em vez de posta no pelourinho.
Num tudo é para ser rejeitado, muito é para ser reajustado e reequilibrado a
fim de que a ordem tentacular do hiperconsumo não esmague a multiplicidade dos
horizontes da vida. Nesse domínio, nada está dado, tudo está por inventar e
construir, sem modelo garantido. Tarefa árdua, necessariamente incerta e sem
fim, a conquista da felicidade não pode ter prazo.
[…]
Lutamos por uma sociedade e uma vida melhor, buscamos incasalvemente os
caminhos da felicidade, mas o que nos é mais precioso – a alegria de viver -,
como ignorar que sempre nos será dada por acréscimo?”
 1. Identifiquem no texto de Lipovetsky as características negativas e
positivas do que ele denomina cultura da felicidade mercantil.
2. Em que a posição de Lipovetsky se distingue das teorias de Marcuse e Foucault?
3. Posicione-se a respeito da felicidade.

Soluções para a tarefa

Respondido por gustavo7shaka
0
ai só você mandando dinheiro pra minha conta! rsrsrs

Respondido por mariaclara77oxovhe
0

onvulsão ou transformação de grandes proporções da crosta terrestre; catástrofe.

2.

grande inundação; dilúvio.


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