Objetivo das grandes navegações?
Soluções para a tarefa
Respondido por
391
O objetivo principal das grandes navegações era buscar uma outra rota marítima que levasse as índias. Porque, grande parte das rotas comerciais estavam já dominadas pela Itália, então diversos países europeus se lançaram ao mar em busca de novas formas para chegar as índias. E o que eles queriam lá? Tecidos, especiarias, joias e entre outras coisas com um preço menor do que os preços altíssimos na Europa, e foi nesse contexto histórico que 'acidentalmente' chegam na América.
Respondido por
117
Prezado,
Com as cruzadas e a guerra da reconquista contra os mouros, o estado português e o espanhol se fortaleceram, levando a um projeto expansionista em busca de riquezas que rendiam lucros astronômicos. Isso se deveu às especiarias orientais com as quais os cruzados entraram em contato e estimularam o interesse e o desejo de consumo na Europa por tais produtos tão caros e raros, como o açúcar e a pimenta. Nesse aspecto, Portugal e Espanha reuniam o conhecimento tecnológico, as estratégias militares, um governo centralizado e forte, bem como os recursos humanos que possibilitaram as grandes navegações e o contato com o continente americano.
Os europeus irem às Índias e à China naquela época seria quase como irmos hoje para Marte: era preciso que uma ação tão cara, cheia de riscos, e perigosa trouxesse muito lucro para compensar o esforço.
Os navegantes e empreendedores portugueses ao empreender essas grandes navegações desejavam comprar ou obter produtos orientais (cravo, pimenta, seda, dentre outros) diretamente das regiões produtoras, sem os árabes e os italianos enquanto intermediários, razão pela qual dar a volta no continente africano para chegar às Índias Orientais e à China valia a pena, pois se podia comprá-las a um preço bem baixo e conseguir vendê-las com uma margem de lucro de até 6.000%, como o obtido pelo navegante Vasco da Gama.
Ou seja, os navegantes portugueses desejavam o que ainda hoje se quer: dinheiro e poder, sendo a maneira de obtê-los através da navegação no mar, seja através do comércio, da pilhagem (como a de Ceuta, na África), da obtenção de metais e pedras preciosas, dentre outras produtos.
Assim, prevaleceu a análise econômica de John Evelyn, realizada ainda no século XVI, "Quem controla o Oceano, controla o comércio do Mundo; quem controla o comércio do Mundo, controla a riqueza do Mundo; quem controla a riqueza do Mundo, controla o próprio Mundo".
Com as cruzadas e a guerra da reconquista contra os mouros, o estado português e o espanhol se fortaleceram, levando a um projeto expansionista em busca de riquezas que rendiam lucros astronômicos. Isso se deveu às especiarias orientais com as quais os cruzados entraram em contato e estimularam o interesse e o desejo de consumo na Europa por tais produtos tão caros e raros, como o açúcar e a pimenta. Nesse aspecto, Portugal e Espanha reuniam o conhecimento tecnológico, as estratégias militares, um governo centralizado e forte, bem como os recursos humanos que possibilitaram as grandes navegações e o contato com o continente americano.
Os europeus irem às Índias e à China naquela época seria quase como irmos hoje para Marte: era preciso que uma ação tão cara, cheia de riscos, e perigosa trouxesse muito lucro para compensar o esforço.
Os navegantes e empreendedores portugueses ao empreender essas grandes navegações desejavam comprar ou obter produtos orientais (cravo, pimenta, seda, dentre outros) diretamente das regiões produtoras, sem os árabes e os italianos enquanto intermediários, razão pela qual dar a volta no continente africano para chegar às Índias Orientais e à China valia a pena, pois se podia comprá-las a um preço bem baixo e conseguir vendê-las com uma margem de lucro de até 6.000%, como o obtido pelo navegante Vasco da Gama.
Ou seja, os navegantes portugueses desejavam o que ainda hoje se quer: dinheiro e poder, sendo a maneira de obtê-los através da navegação no mar, seja através do comércio, da pilhagem (como a de Ceuta, na África), da obtenção de metais e pedras preciosas, dentre outras produtos.
Assim, prevaleceu a análise econômica de John Evelyn, realizada ainda no século XVI, "Quem controla o Oceano, controla o comércio do Mundo; quem controla o comércio do Mundo, controla a riqueza do Mundo; quem controla a riqueza do Mundo, controla o próprio Mundo".
Perguntas interessantes
Física,
11 meses atrás
Biologia,
11 meses atrás
Química,
1 ano atrás
Matemática,
1 ano atrás
Artes,
1 ano atrás