O uso público de sua razão deve sempre ser livre, e ele apenas pode difundir o esclarecimento entre os homens; o uso privado da mesma pode, contudo, ser estreitamente limitado, sem todavia por isso prejudicar sensivelmente o progresso do esclarecimento. (KANT, I. Resposta à questão: o que é esclarecimento? In: MARÇAL, J.; CABARRÃO, M.; FANTIN, M. E. (Org.). Antologia de Textos Filosóficos. Curitiba: SEED-PR, 2009, p. 409.) Na passagem citada acima, temos uma distinção entre o uso público e o uso privado da razão e a observação de que o uso privado da razão não prejudica, necessariamente, o progresso do esclarecimento. Tendo em vista o texto citado e as explicações de Kant sobre o tema, defina o que seja o uso público e o uso privado da razão e explique o que seria necessário para que um profissional, um oficial ou um sacerdote, por exemplo, mesmo cumprindo suas obrigações no âmbito privado, não prejudicasse o esclarecimento.
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Público
É aquilo que pertence ao povo. Na prática, toda a coletividade deve se beneficiar com aquilo que é público.
Particular
É o dono de uma propriedade (casa, ponto comercial, bens móveis, dentre outros). Na prática, tanto pessoas físicas quanto pessoas jurídicas (empresas e organizações da sociedade civil organizada) são consideradas particulares.
Segue um caso prático que nos ajuda a entender a não confundir o público com o privado:
Um servidor público (na condição de profissional) deve atender aos interesses da coletividade (usuários do serviço público) e não aos próprios interesses ou de seus parentes.
Força e Honra!
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