O último poema Assim eu quereria o meu último poema. Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos A paixão dos suicidas que se matam sem explicação. (BARBOSA, Francisco de Assis. Melhores poemas: Manuel Bandeira. 16 ed. São Paulo: Global, 2004, p. 103) Com base na leitura do poema de Bandeira, assinale a alternativa que representa os dois temas centrais das produções do autor, presentes em O último poema: A morte com o máximo de intensidade vital; a inutilidade da poesia diante da morte. A inutilidade da poesia diante da morte; a capacidade, própria da poesia, de eliminar a dor. A valorização da simplicidade; a morte com o máximo de intensidade vital. A autodestruição da poesia em um meio hostil à arte; a valorização da simplicidade. A aspiração a uma poesia pura afastada da vida; A inutilidade da poesia diante da morte
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Assim eu quereria o meu último poema.
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.Manuel Bandeira BANDEIRA, M., Manuel Bandeira — 50
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