O texto seguinte pertence ao Auto da Lusitânia, peça de Gil
Vicente encenada em 1532:
Todo o Mundo: Folgo muito d’enganar
e mentir nasceu comigo.
Ninguém: Eu sempre a verdade digo
Sem nunca me desviar.
(Berzebu para Dinato)
Berzebu: Ora, escreve lá, compadre,
não sejas tu preguiçoso!
Dinato: Quê?
Berzebu: Que Todo o Mundo é mentiroso
e Ninguém diz a verdade.
Assinale a alternativa incorreta:
A) Todo o Mundo e Ninguém agem e dialogam na peça e sã o,
ao mesmo tempo, símbolos de comportamentos sociais.
B) A cena, carregada de humor, comprova os aspectos mora-
lizantes do teatro vicentino.
C) Ainda que simbolize a crise dos valores medievais, a cena
mantém o interesse nos dias de hoje.
D) Percebe-se, tanto nessa cena como no teatro vicentino em
geral, um vivo interesse pela convivência do homem em
sociedade.
E) A presença dos demônios Berzebu e Dinato indica a preo-
cupação estrita do autor com os assuntos espirituais.
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Meus resultados deram E) A presença dos demônios Berzebu e Dinato indica a preocupação estrita do autor com os assuntos espirituais
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