O sujeito teve um sonho<br /><br />Do dia em que morreria<br /><br />Seria na terça feira<br /><br />Vinte oito era o dia<br /><br />Do primeiro fevereiro<br /><br />Já estava em janeiro<br /><br />Começou sua agonia.<br /><br /><br />No dia seguinte do sonho<br /><br />Procurou a cartomante<br /><br />Que confirmou a história<br /><br />Ele mudou de semblante<br /><br />Dizendo-lhe até o horário<br /><br />Marcando no calendário<br /><br />Ali naquele instante.<br /><br /><br />Seria às vinte e três horas<br /><br />Reafirmou com certeza<br /><br />O cara saiu dali<br /><br />Carregado de tristeza<br /><br />Murmurando repetia<br /><br />Meu Deus mais que agonia<br /><br />Mostre-me sua grandeza.<br /><br /><br />E com o passar dos dias<br /><br />Aumentava a aflição<br /><br />Ele cheio de saúde<br /><br />E naquela situação<br /><br />Meu Deus o que faço agora<br /><br />Passava outra aurora<br /><br />E nada de solução.<br /><br /><br />Quando chegou fevereiro<br /><br />Seu peito alto batia<br /><br />Procurou um hospital<br /><br />E na cardiologia<br /><br />Naquela dúvida infame<br /><br />Fez tudo o que é exame<br /><br />Até radiografia.<br /><br /><br />Fez exame de esforço<br /><br />Urina e colesterol<br /><br />Também exame de sangue<br /><br />E fezes estavam no rol<br /><br />Teve no ácido úrico<br /><br />Um resultado telúrico<br /><br />Feito isca no anzol.<br /><br /><br />A saúde era perfeita<br /><br />Não tinha nem dor de dente<br /><br />Ficou um pouco animado<br /><br />Mais ou menos sorridente<br /><br />Outra semana passou<br /><br />O calendário voou<br /><br />Deixando-lhe impaciente.<br /><br /><br />Ate que chegou o dia<br /><br />Daquela interrogação<br /><br />Foi então dormir mais cedo,<br /><br />Mas sua imaginação<br /><br />Resolveu naquele instante<br /><br />Tomar um duplo calmante<br /><br />Haja, haja coração.<br /><br /><br />O relógio despertador<br /><br />Em cima de uma banqueta<br /><br />Ele embaixo do lençol<br /><br />Aquela triste faceta<br /><br />Um minuto era um mês<br /><br />Olha o relógio outra vez<br /><br />Batendo feito o capeta.<br /><br /><br />Depois, se passar das onze<br /><br />Ele estaria salvo<br /><br />Daquela situação<br /><br />Não seria mais o alvo<br /><br />Mas o tempo é assim<br /><br />Quando quer fazer pantin<br /><br />Não dá nem um intervalo.<br /><br /><br />Passava das dez e meia<br /><br />Quando chegou o destino<br /><br />Bateu na sua cabeça<br /><br />Feito badalo de sino<br /><br />Ali naquele momento<br /><br />Veio no seu pensamento<br /><br />Sair daquele pepino.<br /><br /><br />Pegou o despertador<br /><br />Atrasou em quatro horas<br /><br />Em seguida adormeceu<br /><br />Feito anjos na aurora.<br /><br />Isto já faz vinte anos<br /><br />Vivinho e cheio de planos<br /><br />Nem pensa em ir embora.<br /><br /><br ||)em sua opiniao no contexto do poema porque o cordelista escolheu usar uma metafora e nao uma comparaçao? <br/><\><br c)voce acredita que as açoes do personagen foram a causa do desfecho? <br\><\><br 2)A falta da pontuação na escrita impede que se compreende o que o personagem expressa? por que<br/><\><br
Soluções para a tarefa
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me explica por favor nao sei se me explicar eu respondo hahaha
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me explica por favor nao sei se me explicar eu respondo hahaha
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