O silogismo é apresentado como uma linha clara que estabelece uma conexão entre premissas, aceitas como verdadeiras, e que nos levam a considerar uma conclusão de forma absolutamente correta. A razão tem se apresentado como uma solução lógica baseada em premissas previamente analisadas.
Em nosso conteúdo da unidade 5, vimos que:
• Historicamente, foi construída a noção de que o universo das emoções e das paixões humanas seria completamente oposto (e até um inimigo) do pensamento racional, mas não é bem assim.
• Há casos de situações em que não damos ouvidos a emoções ou intuições por não entendermos suas razões, e acabamos nos arrependendo de nossas atitudes tomadas de forma consciente e racional.
Agora, imagine que você terá que tomar uma decisão muito importante.
1) Descreva sucintamente a decisão a ser tomada.
2) Com base nos estudos realizados, descreva de forma sucinta os passos que você poderia usar para substituir sua decisão baseada em lógica por uma decisão baseada em emoção/intuição. Defenda seu ponto de vista, caso acredite não ser possível substituir a decisão lógica pela emocional/intuitiva.
Soluções para a tarefa
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Este problema já foi abordado pelo filósofo René Descartes. O exemplo que ele usa, que podemos repetir aqui, é a de alguém que precisa viajar do ponto A para o ponto B e pode escolher um entre dois caminhos: no caminho 1, 5% dos viajantes afirmam terem sido assaltados durante a viagem, e no caminho 2, 10% dos viajantes afirmam o mesmo.
Alguém poderia argumentar que uma "decisão intuitiva" o faria seguir por um determinado caminho e não outro, de modo que, se não fosse assaltado, atribuiria isto ao fato de ter "ouvido a intuição", ao passo de que se fosse assaltado provavelmente atribuiria algum outro significado mágico ao evento - como a vontade divina.
A verdade é que tais pensamentos "intuitivos" não podem ser demonstrados e defendê-los não constitui uma ação racional. Racionalmente o agente deve sempre escolher a opção que, pelas informações objetivas disponíveis, for a melhor, e não deve se lamentar das vezes em que, seguindo este princípio, encontrar um resultado adverso, pois quando se trata de decisões deste tipo não há nenhum tipo possível de certeza que não a certeza estatística de que, seguindo o modelo probabilístico, se lamentará menos vezes que se não seguisse o mesmo modelo.
Alguém poderia argumentar que uma "decisão intuitiva" o faria seguir por um determinado caminho e não outro, de modo que, se não fosse assaltado, atribuiria isto ao fato de ter "ouvido a intuição", ao passo de que se fosse assaltado provavelmente atribuiria algum outro significado mágico ao evento - como a vontade divina.
A verdade é que tais pensamentos "intuitivos" não podem ser demonstrados e defendê-los não constitui uma ação racional. Racionalmente o agente deve sempre escolher a opção que, pelas informações objetivas disponíveis, for a melhor, e não deve se lamentar das vezes em que, seguindo este princípio, encontrar um resultado adverso, pois quando se trata de decisões deste tipo não há nenhum tipo possível de certeza que não a certeza estatística de que, seguindo o modelo probabilístico, se lamentará menos vezes que se não seguisse o mesmo modelo.
brunaferreirasp8u8ns:
Muito, muito, muito obrigada mesmo
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