O significado histórico dos termos Reforma e Contrarreforma
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A Contrarreforma, também denominada Reforma Católica é o nome dado ao movimento criado no seio da Igreja Católica em resposta à Reforma Protestante iniciada com Lutero, a partir de 1517, de acordo com texto de Lázaro Curvêlo Chaves . Em 1543, a igreja Católica Romana convocou o Concílio de Trento estabelecendo entre outras medidas, a retomada do Tribunal do Santo Ofício (inquisição), a criação do "Index Librorum Prohibitorum", com uma relação de livros proibidos pela igreja e o incentivo à catequese dos povos do Novo Mundo, com a criação de novas ordens religiosas dedicadas a essa empreitada, incluindo aí a criação da Companhia de Jesus. Outras medidas incluíram a reafirmação da autoridade papal, a manutenção do celibato, a criação do catecismo e seminários, a proibição das indulgências.
Historicamente, "Reforma" diz respeito ao conjunto de movimentos teológicos, políticos e culturais de questionamento ao modo como a Igreja Católica apresentava a fé Cristã durante a modernidade.
Em termos práticos, a Reforma "nasceu" em 1517, com a "publicação" - ele literalmente as pregou nas portas da Igreja de Wittenberg - das 95 Teses por parte de Martinho Lutero, mas surgiu em um contexto de críticas ao catolicismo que remonta ainda à Idade Medieval, críticas estas que a Igreja havia sido, naquela ocasião, capaz de "afogar", condenando como hereges os críticos.
Já a Contrarreforma é o amplo conjunto de medidas tomadas pela própria Igreja Católica para reagir à Reforma Protestante, buscando corrigir as críticas mais comuns - como a corrupção do clero - e se espalhar para o restante do mundo, por meio de ordens como a Companhia de Jesus, para recuperar o espaço que estava perdendo na Europa.
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