O sertanejo Comadre [. ] D. Flor pousou timidamente a mão no ombro do rapaz e sua cabeça roçando-lhe o peito ouvia-lhe as rijas e violentas palpitações. [. ] Arnaldo não se animara a cingir o talhe da donzela. Se tocara-lhe o corpo, fôra impulso da mãe [. ]. Sua fisionomia tinha a lívida rigidez de um espectro1. Calcava a mão sôbre o peito para comprimir o coração, que saltava-lhe aos ímpetos, como um poldro selvagem. [. ] – Onde vais tão cedo, Arnaldo? perguntou Justa. Nesse momento soou lá fora, para o lado da várzea, grande estrépito2. O gado ugia; os cães latiam furiosos e no meio do alarido destacavam-se vozes humanas a clamar: – Ecou! … Ecou! … Arriba, gente! Isca, Roldão!… Valente! … Ao primeiro rumor, Arnaldo assumiu-se vibrando a fronte. Já era outro homem, ou antes, tornara ao que era. Do peito vigoroso rompeu-lhe o brado formidável que nenhum vocábulo traduz, rugido humano com que o sertanejo afirma no deserto o império do rei da criação. De um ímpeto ganhou a porta e desapareceu. * Vocabulário: 1espectro: pessoa magra e pálida. 2estrépito: tumulto, confusão. Nesse texto, o conflito gerador está evidenciado no trecho: "D. Flor pousou timidamente a mão no ombro do rapaz. ". (1º parágrafo) "Arnaldo não se animara a cingir o talhe da donzela. ". (2º parágrafo) "Calcava a mão sôbre o peito para comprimir o coração, que saltava-lhe. ". (3º parágrafo) "Nesse momento soou lá fora, para o lado da várzea, grande estrépito. ". (5º parágrafo) "Ao primeiro rumor, Arnaldo assumiu-se vibrando a fronte. ". (7º parágrafo).
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Resposta:
letra b
Explicação:
CONFIA
fannyb1216:
fonte: confia
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