ENEM, perguntado por SabrinaSouza6997, 11 meses atrás

O Satiricon, como fonte histórica, nos apresenta Trimalciáo, como um legítimo representante de seu tempo, já que sendo liberto obteve grande fortuna, orgulhando-se de sua autossuficiência econômica. Porém, separados do resto da sociedade pela tara do seu nascimento, os libertos, por atividades e ideais, podem parecer uma classe social em embrião. Eram uma engrenagem necessária ao bom andamento da engrenagem social, mas manada no seu Iugar.Paul Veyne usa o exemplo de Trimalcião para apresentar a complexidade da questão dos libertos em Roma. A respeito desse problema, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.I.Na sociedade romana, os libertos possuíam reconhecimento e presfigio social como qualquer outro cidadão romano livre, e estavam submefidos às mesmas regras e obrigações.PORQUEII.Ao conquistarem sua independência, os libertos podiam, circunstancialmente, acumular riquezas e possuir escravos, levando uma vida luxuosa, comparada até mesmo à da elite política romana.Acerca dessas asserções, assinale a opção correta.@ As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.O As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justihcativa correta da 1.@ A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.IIA asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.@ As asserções I e II são proposições falsas.

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Soluções para a tarefa

Respondido por EduardoPLopes
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I é falsa, já que os libertos, mesmo que não fossem mais escravos, jamais chegavam a ser cidadãos, o que era estabelecido por diferentes direitos  políticos, não podendo participar da promulgação e debate das leis, ou ocupar cargos públicos de grande prestígio, e mesmo culturais: eram proibidos de usar a toga, por exemplo.

II é verdadeira, já que eram livres para explorar, embora fora do serviço público, os recursos econômicos: ao adquirir propriedade, podiam até mesmo enriquecer, se tornando, por meio do comércio, mais ricos que os cidadãos, mais socialmente destacados que eles mesmos.

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