O Riso Amarelo do Medo Brandindo um espadim do melhor aço de Toledo ele irrompeu pela Academia Cabeças rolam por toda parte é preciso defender o pão de nossos flhos respeitar a autoridade O atualíssimo evangelho dos discursos diz que um deus nos fez desiguais ALVIM, Francisco. In: HOLLANDA, Heloísa Buarque de. 26 poetas hoje. Rio de Janeiro: Aeroplano Editora, 2007. A chamada Poesia Marginal situou-se nos anos de vigência do Regime Militar, que governou o Brasil entre 1964 e 1989. O poema de Francisco Alvim se estabelece como resistência ao período ao criticar, de forma metafórica A o Exército, cujos líderes matam e torturam com instrumentos importados. B a inflação, que amedronta a população e causa escassez de alimentos. C a religião, que era mais justa em seu texto original. D o comportamento violento do governo, que trata as pessoas de formas distintas. E a falta de livre-arbítrio daqueles que são subordinados às autoridades.
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O poema de Francisco Alvim se estabelece como resistência ao período ao criticar, de forma metafórica:
D) o comportamento violento do governo, que trata as pessoas de formas distintas
> Os versos que indicam a violência do governo são: "ele irrompeu pela Academia / Cabeças rolam por toda parte "
A referência a forma distinta com que as pessoas são tratadas está exposta em: "O atualíssimo evangelho dos discursos / diz que um deus nos fez desiguais ".
O poema apresenta uma crítica ao regime militar no Brasil, que perseguia, torturava e até matava aqueles que fossem contra o governo dos militares.
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