O relógio
Acompanha a família Carneiro desde 1923. Esteve em Ubá e foi junto com a mudança para a capital mineira. Em cima bate as horas e embaixo marca os dias, meses e anos até o bissexto.
Presente de um primo do Seu Adjalme que o adquiriu em um leilão no porto do Rio de Janeiro. E está na parede da sala do apartamento do prédio que ganhou o título de Patrimônio Histórico e Cultural localizado em uma das avenidas mais movimentadas e culturais da cidade.
Já marcou de tudo, como a espera de um amor, o último beijo, o nascimento de um filho, a morte de um querido, a hora de cantar parabéns e de desejar um feliz ano novo.
Em um domingo, todos estavam na sala ouvindo música, quando um barulho forte se fez no chão. Lá estava ele, caiu, assim de repente. A família ficou sem reação ao ver um bem estimado despedaçado no piso de taco.
Depois do susto, a calma foi restabelecida e a família se juntou para consertá-lo com sucesso e o relógio se manteve o mesmo de antes, sem nenhuma diferença.
O relógio oitavado da família Carneiro continua a bater e a contar os dias, passar os meses e mudar os anos. Continua a observar os momentos e espera continuar marcando mudanças.
BARBOSA, Laura. Disponível em: . Acesso em: 21 maio 2018.
Na expressão em destaque no primeiro parágrafo da crônica “O relógio”, o verbo “bater” estabelece concordância com
A
a ideia de tempo passado, mantendo o verbo na 3ª pessoa do singular.
B
a impessoalidade do verbo, que não tem sujeito.
C
o adjunto adverbial, em referência à posição.
D
o numeral, em referência a horas.
E
o sujeito elíptico, que retoma o relógio.
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A resposta é a letra d) porque cita que o relógio "bate as horas" logo no começo da crônica.
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