Geografia, perguntado por aildamonteiro249, 7 meses atrás

O relevo amazônico se caracteriza por quais macroformas?
a)apenas os planaltos
b)planaltos, depressões, e depressões da Amazônia
c)planícies e depressões
d)planaltos, depressões e planícies​


aildamonteiro249: resposta (d)

Soluções para a tarefa

Respondido por jullianamellony1213
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Resposta:

Entre 1970 e 1985, o projeto Radam-Brasil foi importantíssimo para as análises da geografia física do Brasil, fazendo imagens de todo o território brasileiro por meio de fotografias aéreas, possibilitou a obtenção de melhores detalhamentos, especialmente, sobre a Amazônia brasileira.

Quem sistematizou e muito contribuiu para as atuais noções do relevo brasileiro foi o geógrafo Jurandyr Ross, que em 1988 divulgou seus estudos com a nova classificação no relevo do Brasil. O projeto Radam-Brasil, de início, se restringia ao mapeamento da área da Amazônia, mas foi ampliado para todo o território brasileiro.

Especificamente sobre o relevo da Amazônia, Jurandyr Ross o define, de modo geral, com a presença de depressões na sua maior parte, com uma estreita faixa de planície ao longo do Rio Amazonas e planaltos nas porções norte e leste.

Segundo ele: “Os planaltos e bacias sedimentares são quase inteiramente circundados por depressões periféricas ou marginais; planaltos em intrusões e coberturas residuais de plataforma, apresentando-se como um pontilhado de serras e morros isolados, associados a intrusões graníticas, derrames vulcânicos antigos e dobramentos com ou sem metamorfismo.

As depressões apresentam características marcantes, por terem sido geradas por processos erosivos por intermédio do arrasamento das formas de relevo mais salientes, pelo efeito conjugado dos diferentes agentes erosivos e planícies geradas por deposição de sedimentos mais recentes de origem marinha e fluvial”.

As unidades do relevo do Amazonas estão assim representadas:

Planalto do Amazonas-Orinoco: está localizado ao norte do estado, com grandes altitudes. Na serra do Imeri, na fronteira com a Venezuela, estão os pontos de maiores altitudes do relevo brasileiro: o Pico da Neblina, com 2.994 metros; o Pico 31 de Março, com 2.974 metros; além do Pico da Codorna, que fica em 19º lugar no país, com 2.596 metros. Esse planalto se caracteriza por ser um divisor de águas entre as bacias hidrográficas do Amazonas, no Brasil, e do Orinoco, na Venezuela, sendo constituído por um relevo tabular, com grandes mesas de topos horizontalizados e irregulares.

Planalto do Negro-Jari: tem uma forma alongada entre o Rio Negro (margem direita) e próximo ao Rio Jari, possuindo pequenas colinas originadas do efeito do entalhe da drenagem incipiente, por encostas ravinadas e por drenagem densa, formadas sobre sedimentos da Formação Alter do Chão.

Planalto Residual da Amazônia Oriental: representado por agrupamento de relevo com intensa fragmentação, na parte sul do Amazonas. Caracteriza-se pela feição de aplainamento, com escarpas erosivas.

Depressão da Amazônia Setentrional: estende-se pelo noroeste do estado, com continuidade na Venezuela, Colômbia e Guianas, apresentando grandes áreas de relevo plano a oeste e com aumento da dissecação a leste. As altitudes variam entre 80 e 200 metros, Blocos dos planaltos no norte no sul, resultantes da ação do processo de pediplanação homogênea, interrompem essa unidade.

Depressão da Amazônia Central: estende-se no sentido leste-oeste (do litoral do Pará ao estado do Acre), alargando-se para o interior nas duas margens do rio Amazonas. Possui formas onduladas, com a presença de cristas, colinas e relevos residuais com altitudes superiores a 100 metros em relação a altimetria local. Na porção sul, destacam-se os grandes afluentes que desaguam no rio Amazonas, com seus leitos largos e uma rede de drenagem mais densa, com canais de maior densidade de meandros e extensas planícies.

Planície: são áreas de depósitos fluviais do período Terciário-Quaternário, que acompanham o curso dos grandes rios, representando 5% da região. São formados por argilas e siltes depositados nos terrenos pelas enchentes, com tendência a concavidade, cujas camadas de sedimentos podem ultrapassar até 5.000 metros de profundidade. A Planície Amazônica destaca-se, estendendo-se ao longo do rio Amazonas, por mais de 2.500km, apresentando, para o interior, largura variável de alguns metros a dezenas de quilômetros e, para a foz, cujo gradiente de declividade é bastante fraco, aparecendo em um emaranhado de canais, furos, igarapés e lagos. Divide-se em três níveis, de acordo com a disposição do relevo: os Terrenos de Várzea, constantemente inundados (entre 8 a 10 meses), por estarem mais próximos ao nível do rio; os Tesos ou Terraços, que alagam no período das cheias (entre 4 a 6 meses); e os Terrenos de Terra Firme, que estão livres das cheias, por estarem em patamares mais elevados da planície.

Pico da Neblina. Foto: Força Aérea Brasileira.

Leia também:

Geografia do Amazonas

Clima do Amazonas

Economia do Amazonas

História do Amazonas

População do Amazonas

Vegetação do Amazonas

Fonte reservados.

Respondido por Yuki901
0

Resposta:

Entre 1970 e 1985, o projeto Radam-Brasil foi importantíssimo para as análises da geografia física do Brasil, fazendo imagens de todo o território brasileiro por meio de fotografias aéreas, possibilitou a obtenção de melhores detalhamentos, especialmente, sobre a Amazônia brasileira.

Quem sistematizou e muito contribuiu para as atuais noções do relevo brasileiro foi o geógrafo Jurandyr Ross, que em 1988 divulgou seus estudos com a nova classificação no relevo do Brasil. O projeto Radam-Brasil, de início, se restringia ao mapeamento da área da Amazônia, mas foi ampliado para todo o território brasileiro.

Especificamente sobre o relevo da Amazônia, Jurandyr Ross o define, de modo geral, com a presença de depressões na sua maior parte, com uma estreita faixa de planície ao longo do Rio Amazonas e planaltos nas porções norte e leste.

Segundo ele: “Os planaltos e bacias sedimentares são quase inteiramente circundados por depressões periféricas ou marginais; planaltos em intrusões e coberturas residuais de plataforma, apresentando-se como um pontilhado de serras e morros isolados, associados a intrusões graníticas, derrames vulcânicos antigos e dobramentos com ou sem metamorfismo.

As depressões apresentam características marcantes, por terem sido geradas por processos erosivos por intermédio do arrasamento das formas de relevo mais salientes, pelo efeito conjugado dos diferentes agentes erosivos e planícies geradas por deposição de sedimentos mais recentes de origem marinha e fluvial”.

As unidades do relevo do Amazonas estão assim representadas:

Planalto do Amazonas-Orinoco: está localizado ao norte do estado, com grandes altitudes. Na serra do Imeri, na fronteira com a Venezuela, estão os pontos de maiores altitudes do relevo brasileiro: o Pico da Neblina, com 2.994 metros; o Pico 31 de Março, com 2.974 metros; além do Pico da Codorna, que fica em 19º lugar no país, com 2.596 metros. Esse planalto se caracteriza por ser um divisor de águas entre as bacias hidrográficas do Amazonas, no Brasil, e do Orinoco, na Venezuela, sendo constituído por um relevo tabular, com grandes mesas de topos horizontalizados e irregulares.

Planalto do Negro-Jari: tem uma forma alongada entre o Rio Negro (margem direita) e próximo ao Rio Jari, possuindo pequenas colinas originadas do efeito do entalhe da drenagem incipiente, por encostas ravinadas e por drenagem densa, formadas sobre sedimentos da Formação Alter do Chão.

Planalto Residual da Amazônia Oriental: representado por agrupamento de relevo com intensa fragmentação, na parte sul do Amazonas. Caracteriza-se pela feição de aplainamento, com escarpas erosivas.

Depressão da Amazônia Setentrional: estende-se pelo noroeste do estado, com continuidade na Venezuela, Colômbia e Guianas, apresentando grandes áreas de relevo plano a oeste e com aumento da dissecação a leste. As altitudes variam entre 80 e 200 metros, Blocos dos planaltos no norte no sul, resultantes da ação do processo de pediplanação homogênea, interrompem essa unidade.

Depressão da Amazônia Central: estende-se no sentido leste-oeste (do litoral do Pará ao estado do Acre), alargando-se para o interior nas duas margens do rio Amazonas. Possui formas onduladas, com a presença de cristas, colinas e relevos residuais com altitudes superiores a 100 metros em relação a altimetria local. Na porção sul, destacam-se os grandes afluentes que desaguam no rio Amazonas, com seus leitos largos e uma rede de drenagem mais densa, com canais de maior densidade de meandros e extensas planícies.

Planície: são áreas de depósitos fluviais do período Terciário-Quaternário, que acompanham o curso dos grandes rios, representando 5% da região. São formados por argilas e siltes depositados nos terrenos pelas enchentes, com tendência a concavidade, cujas camadas de sedimentos podem ultrapassar até 5.000 metros de profundidade. A Planície Amazônica destaca-se, estendendo-se ao longo do rio Amazonas, por mais de 2.500km, apresentando, para o interior, largura variável de alguns metros a dezenas de quilômetros e, para a foz, cujo gradiente de declividade é bastante fraco, aparecendo em um emaranhado de canais, furos, igarapés e lagos. Divide-se em três níveis, de acordo com a disposição do relevo: os Terrenos de Várzea, constantemente inundados (entre 8 a 10 meses), por estarem mais próximos ao nível do rio; os Tesos ou Terraços, que alagam no período das cheias (entre 4 a 6 meses); e os Terrenos de Terra Firme, que estão livres das cheias, por estarem em patamares mais elevados da planície.

Pico da Neblina. Foto: Força Aérea Brasileira.

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Fonte reservados.

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