O racismo no Brasil não é à toa. É estrutural. O Brasil foi o último país do continente americano a abolir a escravidão. Até 130 anos, os negros traficados eram mantidos em condições subumanas de trabalho, sem remuneração e debaixo de açoite.
Quando, no papel, a escravidão foi abolida, em 1888, nenhum direito foi garantido aos negros. Sem acesso à terra e a qualquer tipo de indenização ou reparo por tanto tempo de trabalho forçado, muitos permaneciam nas fazendas em que trabalhavam ou tinham como destino o trabalho pesado e informal. As condições subumanas não se extinguiram.
Maria Sylvia, presidente do portal Geledés, e Helena Teodoro, voluntária Instituto de Filosofia e Ciência Sociais - IFCS, explicam como o racismo se estruturou no Brasil, durante e após a escravidão, e como a imagem do negro foi associada à vadiagem, ao subalterno, ao sujo. Não à toa, as tarefas mais árduas, as piores remunerações e as formas mais cruéis de castigo ainda são reservadas aos pretos.
Participantes: Maria Sylvia de Oliveira, Advogada e Presidente do Geledés; Helena Teodoro, Primeira doutora negra do país e Voluntária do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais - IFCS.
01: O que aconteceu com os negros após a Abolição da escravidão, em 1888?
02: Por que a autora diz que o racismo no Brasil não é à toa?
03: Racismo Estrutural pode ser definido, como:
( ) Conjunto de práticas, hábitos, situações e falas embutido em nossos costumes e que promove, direta ou indiretamente, a segregação ou o preconceito racial.
( ) Manifestação de preconceito por parte de instituições públicas ou privadas, do Estado e das leis que, de forma indireta, promovem a exclusão ou o preconceito racial.
( ) Conjunto de práticas e hábitos que acontecem dento das escolas públicas, que promovem a exclusão social.
04: Escreva alguns exemplos de Racismo Estrutural:
05: Quando o joelho de um policial branco norte-americano sufocou e matou George Floyd, muitos de nós por aqui pudemos sentir o peso daquele corpo sobre o pescoço e também os últimos suspiros deste, agora símbolo contemporâneo eterno contra a brutalidade racial e do combate ao racismo. E assim houve uma onda de protestos antirracistas nos Estados Unidos e no mundo todo. Muita gente aderiu à versão brasileira de Black Lives Matter (Vidas negras importam), espalhando nas redes sociais hashtags como a #blackouttuesday, mas, além das campanhas de ocasião.
• Qual o significado dessa frase: VIDAS NEGRAS IMPORTAM!? Redija um pequeno texto:
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Resposta:
Vidas negras importam sim.
Pois além de termos o mesmo sangue,diferença na raça não é motivo para menosprezar nenhum ser,pois cada um de nós possuímos valores iguais,independência da raça,cor,etnia.
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