o que você achou de possibili
dade do uso da radiação ultra
violeta
no combate ao coronavírus?
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Resposta:
Para entender o que é radiação ultravioleta, é preciso lembrar das aulas de física, quando aprendemos que a luz é uma onda. As diferentes cores, por exemplo, são vistas por nós porque têm comprimentos de onda diferentes. Lembra? A luz ultravioleta (UV) é a luz invisível aos seres humanos, pois seus comprimentos de onda estão abaixo da luz visível.
Ela está dividida em três tipos: UVA, UVB e UVC. A radiação UVA é a mais abundante. É ela que provoca aquele bronzeado instantâneo, mas também causa o envelhecimento precoce da pele. Já a radiação UVB chega até nós em menor quantidade, pois a maior parte desses raios é absorvida pela camada de ozônio. No entanto, o pouco que passa é suficiente para causar as doloridas queimaduras solares, além de causar mutações genéticas que podem levar ao câncer de pele.
Por fim, a radiação UVC é a mais potencialmente danosa, pois tem a capacidade de destruir não só o RNA do vírus, mas também o DNA. Felizmente, em ambiente natural, esses raios não chegam até nós, pois são completamente absorvidos pela camada de ozônio e pela atmosfera da Terra – daí mais um fator importante para mantermos a camada de ozônio intacta. Por isso, é importante que quando equipamentos que utilizam esse tipo de radiação entejam em funcionamento, não haja nenhum ser humano no local.
Para tentar aumentar o uso dessa tecnologia, principalmente em um momento em a higienização constante e eficaz de roupas e ambientes não é somente necessária em hospitais e espaços públicos, mas também dentro de casa, pesquisadores da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, avaliam um novo tipo de tecnologia chamada far-UVC.
Ela utiliza lâmpadas que emitem doses baixas e contínuas de luz ultravioleta. Essa luz seria capaz de matar vírus e bactérias sem prejudicar a pele, olhos e outros tecidos humanos, como é o problema com a luz UVC convencional, que utiliza uma alta intensidade para fazer esse serviço. “A luz far-UVC tem o potencial de ser um ‘divisor de águas.”, disse David Brenner, professor de biofísica de radiação e diretor do Centro de Pesquisa Radiológica da Universidade Columbia, em entrevista ao Columbia News.
Pesquisas anteriores mostraram que o método eficaz na inativação do vírus da influenza H1N1, de bactérias resistentes a medicamentos e de dois tipos de coronavírus sazonais, que causam tosse e resfriado. Estudos em animais e humanos confirmaram que a exposição ao far-UVC não causa danos à pele ou aos olhos. Agora, os pesquisadores iniciaram os testes no SARS-CoV-2, com resultados iniciais animadores, de acordo com o pesquisador.
Bons estudos espero ter ajudado!!!