O que significa a palavra Nadificação ??
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A nadificação é um termo necessário para compreender o pensamento sartriano, mas ao
contrário do que a primeira impressão sugere, este conceito não é simples abstração
desconectada do real; a nadificação, de outro modo, funciona como instrumento dialético para
compreensão da relação entre a consciência e os objetos, e como tal é sempre indicação de
uma conduta humana que só existe no mundo. Nosso escopo é explicar, com base na obra O
Ser e o Nada, como Sartre entende a nadificação para mostrar que ela é uma conduta concreta.
Para realizar esta tarefa faremos uma breve introdução ao conceito de intencionalidade
explicando a relação entre a consciência e os objetos. Com isso feito, veremos por meio da
análise de uma conduta humana - neste caso a interrogação pelo ser - como a consciência se
desprende dos objetos nadificando o real e fazendo surgir o não-ser como constatação objetiva
no mundo. Pretendemos mostrar que o conceito de nadificação compreende, portanto, o
desgarramento da consciência em relação aos objetos, na qual a consciência se desprende do
ser percebido colocando a possibilidade da negação. Mostraremos como, a partir de um
exemplo dado por Sartre n’O Ser e o Nada, ao marcar um encontro no bar a consciência faz
surgir o não-ser em meio ao ser. Marco um encontro com Pedro no bar, e ao chegar observo o
ambiente, pessoas, mesas, bebidas e transcendo essa percepção. Faço desvanecer o que
percebi e uso esse cenário apenas como um pano de fundo para a minha busca por meu amigo,
mas Pedro não está – tudo que encontro é sua ausência – minha espera pelo ser encontrou o
nada. A falta de Pedro é o nada que encontrei sobre o fundo do bar que nadifico e sua ausência
é um fato objetivo: o não-ser de Pedro é o que sustenta a minha negação; dessa forma,
veremos que a negação e o nada são constatações objetivas da consciência onde ela organizou
o real esperando uma resposta do ser, e a nadificação indica o desprendimento da consciência,
dos objetos e de si mesma, que a faz negar o ser.
contrário do que a primeira impressão sugere, este conceito não é simples abstração
desconectada do real; a nadificação, de outro modo, funciona como instrumento dialético para
compreensão da relação entre a consciência e os objetos, e como tal é sempre indicação de
uma conduta humana que só existe no mundo. Nosso escopo é explicar, com base na obra O
Ser e o Nada, como Sartre entende a nadificação para mostrar que ela é uma conduta concreta.
Para realizar esta tarefa faremos uma breve introdução ao conceito de intencionalidade
explicando a relação entre a consciência e os objetos. Com isso feito, veremos por meio da
análise de uma conduta humana - neste caso a interrogação pelo ser - como a consciência se
desprende dos objetos nadificando o real e fazendo surgir o não-ser como constatação objetiva
no mundo. Pretendemos mostrar que o conceito de nadificação compreende, portanto, o
desgarramento da consciência em relação aos objetos, na qual a consciência se desprende do
ser percebido colocando a possibilidade da negação. Mostraremos como, a partir de um
exemplo dado por Sartre n’O Ser e o Nada, ao marcar um encontro no bar a consciência faz
surgir o não-ser em meio ao ser. Marco um encontro com Pedro no bar, e ao chegar observo o
ambiente, pessoas, mesas, bebidas e transcendo essa percepção. Faço desvanecer o que
percebi e uso esse cenário apenas como um pano de fundo para a minha busca por meu amigo,
mas Pedro não está – tudo que encontro é sua ausência – minha espera pelo ser encontrou o
nada. A falta de Pedro é o nada que encontrei sobre o fundo do bar que nadifico e sua ausência
é um fato objetivo: o não-ser de Pedro é o que sustenta a minha negação; dessa forma,
veremos que a negação e o nada são constatações objetivas da consciência onde ela organizou
o real esperando uma resposta do ser, e a nadificação indica o desprendimento da consciência,
dos objetos e de si mesma, que a faz negar o ser.
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Nadificação seria o processo de eliminação de inúmeras possibilidades, segundo Sartre.
Filosofia e o não-ser
Para Jean Paul Sartre, uma das capacidades que todo ser humano possui é a de escolher livremente entre duas ou mais possibilidades. No entanto, a medida em que nós passamos a escolher entre duas ou mais opções, nós rejeitamos outras opções.
O processo de escolher livremente e deixar de escolher outra opção, é o que Sartre chama de nadificação. Pois nesse processo devido as nossas escolhas, algumas possibilidades deixam de corresponder a um projeto ou intenção da consciência.
Para saber mais sobre filosofia, acesse: https://brainly.com.br/tarefa/24797725
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