O que são Placas Tectônicas?
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Resposta:As placas tectônicas são enormes blocos que fazem parte da camada sólida externa do planeta Terra, a crosta terrestre. Elas sustentam os continentes e os oceanos e são conduzidas pelas correntes de convecção, resultado do calor irradiado do magma incandescente da Terra, que está em constante movimento. Há dez placas que se movimentam e, ano a ano, elas afundam alguns milímetros. Assim, as dimensões e contornos do relevo terrestre são alterados.
É comum chamarmos esses fragmentos de “placas tectônicas”, mas o nome correto seria “placas litosféricas”. Isso porque elas atingem toda a camada exterior da Terra, conhecida como litosfera. Essa, por sua vez,é formada pela crosta terrestre, pela área oceânica e pela parte externa do manto superior. A litosfera é composta por uma camada rochosa de aproximadamente 150 quilômetros de espessura, podendo variar nas regiões montanhosas e profundidades marinhas.
As placas tectônicas possuem zonas de encontro, locais caracterizados por cadeias montanhosas ou falhas e que apresentam terremotos, tsunamis e vulcões. Chamamos de zonas de subducção os locais onde uma placa mergulha para baixo de outra, ou seja, muitos sismos (tremores de terra) também ocorrem por causa desse movimento. Afinal, a cada encontro das placas, a energia é liberada por meio de terremotos. Por fim, há vulcões originários dos limites dos blocos subterrâneos e as erupções acontecem quando o acúmulo de rocha derretida sai pelas fendas e sobe entre as placas.
Quais são as placas tectônicas?
Placa do Pacífico: é a maior das placas, com cerca de 103 milhões de quilômetros quadrados.
Placa de Nazca: são 10 milhões de quilômetros quadrados no leste do oceano Pacífico, e a cada ano essa placa diminui 10 centímetros, como consequência das “batidas” com a placa Sul-Americana.
Placa Sul-Americana: com 32 milhões de quilômetros quadrados, tem o Brasil em seu centro, por isso nós não sentimos os efeitos de terremotos e não há atividade vulcânica.
Placa da América do Norte e do Caribe: essa placa possui 70 milhões de quilômetros quadrados e fazem parte dela toda a América do Norte e a Central.
Placa da África: uma falha submersa no meio do oceano Atlântico libera caminho para o magma do manto inferior.
Placa da Antártida: há 200 milhões de anos, a parte leste dessa placa estava com a Austrália, a África e a Índia.
Placa Indo-Australiana: esse bloco de 45 milhões de quilômetros quadrados suporta a Índia, a Austrália, a Nova Zelândia e grande parte do oceano Índico, direcionando-se para o norte.
Placa Euroasiática Ocidental: é a placa de 60 milhões de quilômetros quadrados que sustenta a Europa e parte da Ásia, do mar Mediterrâneo e do Atlântico Norte
Placa Euroasiática Oriental: com movimento para o leste e 40 milhões de quilômetros quadrados, essa placa choca-se com a das Filipinas e a do Pacífico, região onde fica o Japão.
Placa das Filipinas: é a menor das placas, com 7 milhões de quilômetros quadrados, porém com metade da concentração de vulcões ativos da Terra em seus limites.
Quais são os limites das placas tectônicas?
Existem três tipos de limites. Entenda cada um deles:
Limites divergentes: ocorre quando as placas traçam o movimento de distanciamento entre elas, gerando uma nova crosta oceânica. Esse movimento é realizado no sentido horizontal e o limite possui três estágios, além de uma atividade vulcânica bem intensa. O primeiro é a abertura de um oceano resultante da fratura da costa, fazendo com que a água invada a área e forme lagos. O segundo estágio apresenta uma fragmentação total e formação de dois continentes separados por um oceano, além da continuidade de atividade vulcânica devido à elevação do magma. O resultado da atividade magmática cria o terceiro estágio, quando há a formação de oceano.
Limites convergentes: quando há o movimento de colisão de uma placa com a outra, chamamos de “limites convergentes”. Aqui, há três tipos de convergência:a oceânica-continental,quando existem fissuras profundas nos oceanos, o encontro de placas e a possível formação de vulcões;a continental-continental,sendo o caso de uma placa se movimentar para baixo de outra, formando cadeias de montanhas; e a oceânica-oceânica, em que a convergência ocorre entre duas placas oceânicas.
Limites conservativos: podemos observar a ocorrência dos limites conservativos em locais com deformação. Aqui, as placas tectônicas deslizam-se uma em relação à outra, sem convergência ou divergência. A movimentação das placas ocorre por causa da energia que é liberada na extensão desses limites. Assim, há a possibilidade de acontecerem terremotos dos “focos rasos”, os mais destrutivo.
obs; é bem grande ,mas espero ter ajudado.