O que são as Navalhas na filosofia?
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Resposta:
Uma navalha filosófica é uma ferramenta usada para eliminar opções improváveis em determinada situação, ou seja, são axiomas utilizados nos subcampos filosóficos da lógica e da epistemologia que permitem a eliminação de explicações improváveis ou impossíveis para determinados assuntos.[1] São, em sua maioria, variações do princípio filosófico da simplicidade.
Exemplos de Navalhas Filosóficas:
Navalha de Okham ou Occam: A de Occam é o exemplo mais famoso. Ela pode ser resumida na seguinte frase: entre hipóteses concorrentes, aquela com menos suposições deve ser selecionada.
Navalha de Grice: É um princípio de parcimônia. Afirma que implicações práticas devem ser preferidas frente a contextos semânticos abstratos para explicações linguísticas.
Navalha de Hanlon: "Nunca atribua à malícia o que pode ser adequadamente explicado pela estupidez".
Navalha de Hume (também conhecida como guilhotina de Hume): "Se a causa atribuída a qualquer efeito não for suficiente para explicá-lo completamente, devemos rejeitar a causa ou adicionar a ela qualidades que deem uma justa proporção ao efeito".
Navalha de Hitchens: Diz que "O que pode ser afirmado sem provas pode ser rejeitado sem provas".
Navalha de Alter: Também conhecida como "Navalha de Newton" ou "Espada laser flamejante de Newton", consiste na afirmação de que se algo não pode ser testado ou observado, não é digno de debate.
Navalha de Popper: Também conhecida como "Princípio da falseabilidade [de Popper]", consiste na afirmação de que para uma teoria ser considerada científica, ela deve ser falseável.
Navalha de Rand: É intimamente ligada à navalha de Occam, uma vez que afirma que "conceitos não devem ser multiplicados além da necessidade".
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