O que provocou a mistura de elementos religiosos que gerou o candomblé
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Resposta:
Entre as nações que contribuíram na formação do panteão principal relacionam-se: os bantu, nativos de Angola, Moçambique, Congo; Gana, Benin, Nigéria (Ioruba ou Nagôs); Sudaneses, da Costa do Marfim, os Ewe, muitos, muçulmanos; os Fon e os Ashanti. Todos esses, falando línguas diferentes e cultuando seus próprios deuses. O sincretismo do Candomblé, na verdade, tem sua origem na própria África, onde existiu, na época da colonização, e antes, e atualmente, uma enorme diversidade de povos e culturas interagentes. O panteão africano reúne mais de 400 divindades. No Candomblé, forjado em terras brasileiras, esse panteão, atualmente, é composto de 16 orixás, ou Òrìsà, em ioruba, principais, numa significativa condensação das forças metafísicas que levou mais de um século para se definir no processo de integração das diferentes nações cujos representantes chegaram ao Brasil durante o período da escravidão. Não obstante, “correndo por fora”, contam-se ainda, outros 14 orixás reconhecidos em diferentes centros de culto.
Explicação:
No Candomblé não existe autodidata nem auto-iniciação. Para ser um Filho (a)de Santo um longo tempo de Iniciação é indispensável e se o interessado em Candomblé pretende se utilizar do oráculo africano, o Jogo de Búzios, foco de interesse de muita gente, a religião se mostra ainda mais inacessível. Apesar dos inúmeros oráculos online (softwares, programas) disponíveis na internet; apesar, ainda, de existir até um Tarô do Búzios ou Tarô dos Orixás [Tarô dos Orixás: Senhores do Destino – Editora Palas], inovações recentes, o oráculo afro-brasileiro, o Jogo de Búzios (Ifá), somente é confiável quando “operado” pelas mãos credenciadas dos sacerdotes, o Babalorixá (Pai ou Zelador de Santo) ou Yalorixá (Mãe ou Zeladora de Santo). Este é um ponto indiscutível entre os especialistas.