O que pensou Gilles Lipovetsky
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Uma casa, um meio de transporte digno, atendimento hospitalar, uma vacina, um remédio, comida na mesa, boa escola para os filhos. Consumo. Consumo de bens básicos que levam ao grande direito da modernidade: a felicidade.
Poderíamos, assim, condenar o consumo? Esta questão é chave para compreender a obra de Gilles Lipovetsky.
O filósofo se destaca pela abrangência de suas análises, que cruzam a realidade, passando pelas necessidades mais fundamentais das pessoas.
Suas conclusões estão longe de serem desligadas da vida, pelo contrário, ele escreve sobre inúmeras questões presentes no cotidiano, de maneira objetiva e acessível.
O teórico francês é conhecido pelos estudos sobre o consumo, principalmente por não ter uma visão condenatória do consumo.
Ao explorar o assunto, Lipovetsky abre ramificações para explorar temas como:
- o aumento da liberdade;
- a decadência das tradições que guiavam nossas vidas;
- o pensamento individualista;
- o desencantamento do ser humano por ideologias políticas;
- o culto ao prazer e à felicidade imediatos.
Tudo isso é abordado em sua obra sem deixar de lado aspectos emocionais intrínsecos à condição humana, que surgem das características que Lipovetsky atribui à hipermodernidade, seu grande conceito sobre a contemporaneidade.
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O termo “pós-modernidade” sugere uma ruptura com a modernidade. Porém, para Lipovetsky, o que nasce agora é uma sociedade mais moderna do que a própria modernidade.
A sociedade hipermoderna, em termos gerais, seria caracterizada por três elementos