o que os sérvios e montenegrinos fizeram na guerra civil da Iugoslávia?
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Explicação:
A Guerra Civil Iugoslava (português brasileiro) ou Jugoslava (português europeu) é o nome dado a uma série de violentos conflitos bélicos ocorridos no território da antiga República Socialista Federativa da Iugoslávia, que ocorreram entre 1991 e 2001. Para a maior parte, o conflito foi motivado pela ideia de serem realizadas diversas limpezas étnicas em áreas majoritariamente povoadas por sérvios, dentro da Iugoslávia, e uma eventual união destas áreas com a Sérvia propriamente dita, criando assim um Estado povoado por uma esmagadora maioria de etnia sérvia. A ideia de uma "Grande Sérvia", foi a motivação e a meta principal para muitos dos combatentes sérvios e voluntários envolvidos no conflito. Dezenas de milhares de não sérvios foram mortos (mais de cem mil pessoas morreram no conflito) e centenas de milhares tiveram de fugir de suas casas, numa guerra que deixou um rastro de extrema violência. Os croatas e bósnios, em particular, alegaram que o estabelecimento de um Estado foi resultado da ambição dos dirigentes sérvios, e incluiu esta reivindicação nos respectivas campanhas de guerra.
A guerra civil terminou com grande parte da antiga Iugoslávia reduzida à pobreza, enormes perturbações econômicas e uma instabilidade constante nas áreas aonde ocorreram os piores combates. A guerra e seus conflitos subsequentes foram alguns dos conflitos mais sangrentos em solo europeu desde o final da Segunda Guerra Mundial. Estes eventos se tornaram extremamente conhecidos pelo grande número de crimes de guerra que envolveram, inclusive um grande número de genocídios.[3] Foram também os primeiros conflitos em mais de cinquenta anos onde foram formalmente julgados genocídios de caráter fundamental, e muitos participantes individuais foram posteriormente acusados de crimes contra a humanidade.[4] O Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia (TPIJ) foi criado pela ONU para julgar esses crimes.[5]
De acordo com a ONG Centro Internacional para Justiça Transicional, os conflitos na antiga Iugoslávia deixaram um saldo de mais de 140 000 mortos. Outras 4 milhões de pessoas ficaram temporariamente desalojadas.[1