Filosofia, perguntado por tavaresjoaopedro776, 10 meses atrás

o que os filosofos estoicos pensavam sobre a tranquilidade no interior?​

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Respondido por rubeneidelima61
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Os estoicos ensinaram que as emoções destrutivas resultavam de erros de julgamento, da relação ativa entre determinismo cósmico e liberdade humana e a crença de que é virtuoso manter uma vontade (chamada prohairesis) que está de acordo com a natureza. Devido a isso, os estoicos apresentaram sua filosofia como um modo de vida e pensavam que a melhor indicação da filosofia de um indivíduo não era o que uma pessoa diz, mas como essa pessoa se comporta.[1] Para viver uma boa vida, era preciso entender as regras da ordem natural, uma vez que ensinavam que tudo estava enraizado na natureza.[2]

Mais tarde os estoicos – tais como Sêneca e Epiteto – enfatizaram que, porque "a virtude é suficiente para a felicidade", um sábio era imune ao infortúnio. Essa crença é semelhante ao significado da frase "calma estoica", embora a frase não inclua as visões dos "radicais éticos" estoicos, onde somente um sábio pode ser considerado verdadeiramente livre e que todas as corrupções morais são igualmente perversas.[3] O estoicismo desenvolveu-se como um sistema integrado pela lógica, pela física e pela ética, articuladas por princípios comuns. Foi a ética estoica que teve maior influência no desenvolvimento da tradição filosófica e alguns pensam que chegou a influenciar os primórdios do cristianismo.[4]

Desde a sua fundação, a doutrina estoica era popular com seguidores na Grécia romana e por todo o Império Romano, incluindo o imperador romano Marco Aurélio (r. 121–180), até o fechamento de todas as escolas de filosofia pagã em 529 por ordem do imperador Justiniano (r. 527–565), que os percebeu como em desacordo com a fé cristã.[5][6] O neoestoicismo foi um movimento filosófico sincrético, juntando-se o estoicismo e o cristianismo, influenciado por Justus Lipsius.

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