o que originou a crise na ciência ?
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A referida crise não é relativa à cientificidade das ciências, mas do seu significado para com a existência humana. O historicismo e o positivismo promoveram o afastamento definitivo das ciências com relação aos problemas últimos e supremos dos seres humanos, pois reduziram a ciência a meros fatos, e assim acabaram criando também homens de fatos.
Esta crise está relacionada à crise dos seres humanos e não dos conceitos, está fundamentada na ciência pura que não consegue responder as questões fundamentais dos seres humanos em sua totalidade. Portanto, a crise se instala nas ciências porque perde o significado para a vida.
A crise das ciências modernas é decorrente de uma crise de fundamento, seja ele, religioso, científico ou moral, esses fundamentos promoveram o afastamento do mundo da vida.
A preocupação com o sentido da vida é anterior ao nascimento das ciências e está acima destas segundo Husserl. A crise começou quando Galileu, ao fundar a geometria, dá às costas para o mundo das percepções, sentimentos, exigências, finalidades e das intenções humanas. Galileu não conhece o mundo que vivemos, idealiza a natureza matematizando-a.
Descartes buscou uma fundamentação absoluta para o conhecimento material da natureza, tal “posicionamento de Descartes do homem como senhor da natureza foi cumprido com tal plenitude e se dominadora, e consequentemente devastadora que desde meados do século XX foi preciso começar a pensar em preservação ecológica. A questão é que a contaminação, além de ambiental, também atinge o espiritual” (LAERCE, 2008, 73).
Quando Nietsche anunciou a morte de Deus estava anunciando nada mais que a morte da ciência ou e de certo modo, a morte da filosofia. Para Husserl a crise da razão é a perda da significação da vida, pois essa não encontra referência na vida nada mais que o prenuncio dessa crise.
A metafísica se postando a serviço do naturalismo provocou a perda de referência ética e humanista na ciência. E há outros fatores que contribuíram para a instalação dessa crise como a tecnicização, hiperdivisão ou especialização das ciências que acabaram com a noção do todo.
A ciência é o oposto do mundo, da vida que guarda em si má referência, que são dados absolutos do mundo transcendental. Husserl explica a crise a partir da crise de fundamento e reconhece que a filosofia se fundamenta no mundo da vida. Cabe a filosofia a libertação da clausura do mundo, e transcender em direção a novos horizontes. E essa filosofia é a fenomenologia, “uma ciência que pretende ser uma ciência funamentada estavelmente, voltada à análise e à descrição das essências” (REALE, 2005, 555). Na busca da verdade como uma “verdade em si” e refutando o relativismo cético e o absolutismo lógico, a fenomenologia propõe um resgate da subjetividade da qual origina todas as verdades.
Leia mais: http://professorabel.webnode.com.br/news/%20%20a%20crise%20da%20ci%C3%AAncia/
Esta crise está relacionada à crise dos seres humanos e não dos conceitos, está fundamentada na ciência pura que não consegue responder as questões fundamentais dos seres humanos em sua totalidade. Portanto, a crise se instala nas ciências porque perde o significado para a vida.
A crise das ciências modernas é decorrente de uma crise de fundamento, seja ele, religioso, científico ou moral, esses fundamentos promoveram o afastamento do mundo da vida.
A preocupação com o sentido da vida é anterior ao nascimento das ciências e está acima destas segundo Husserl. A crise começou quando Galileu, ao fundar a geometria, dá às costas para o mundo das percepções, sentimentos, exigências, finalidades e das intenções humanas. Galileu não conhece o mundo que vivemos, idealiza a natureza matematizando-a.
Descartes buscou uma fundamentação absoluta para o conhecimento material da natureza, tal “posicionamento de Descartes do homem como senhor da natureza foi cumprido com tal plenitude e se dominadora, e consequentemente devastadora que desde meados do século XX foi preciso começar a pensar em preservação ecológica. A questão é que a contaminação, além de ambiental, também atinge o espiritual” (LAERCE, 2008, 73).
Quando Nietsche anunciou a morte de Deus estava anunciando nada mais que a morte da ciência ou e de certo modo, a morte da filosofia. Para Husserl a crise da razão é a perda da significação da vida, pois essa não encontra referência na vida nada mais que o prenuncio dessa crise.
A metafísica se postando a serviço do naturalismo provocou a perda de referência ética e humanista na ciência. E há outros fatores que contribuíram para a instalação dessa crise como a tecnicização, hiperdivisão ou especialização das ciências que acabaram com a noção do todo.
A ciência é o oposto do mundo, da vida que guarda em si má referência, que são dados absolutos do mundo transcendental. Husserl explica a crise a partir da crise de fundamento e reconhece que a filosofia se fundamenta no mundo da vida. Cabe a filosofia a libertação da clausura do mundo, e transcender em direção a novos horizontes. E essa filosofia é a fenomenologia, “uma ciência que pretende ser uma ciência funamentada estavelmente, voltada à análise e à descrição das essências” (REALE, 2005, 555). Na busca da verdade como uma “verdade em si” e refutando o relativismo cético e o absolutismo lógico, a fenomenologia propõe um resgate da subjetividade da qual origina todas as verdades.
Leia mais: http://professorabel.webnode.com.br/news/%20%20a%20crise%20da%20ci%C3%AAncia/
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