O que nos leva a constatar ter havido uma primeira morte, se não física pelo menos moral, datada de anos antes, somando um total de três, fazendo de Quincas um recordista da morte, um campeão do falecimento, dando-nos o direito de pensar terem sido os acontecimentos posteriores – a partir do atestado de óbito até seu mergulho no mar – uma farsa montada por ele com o intuito de mais uma vez atazanar a vida dos parentes, desgostar-lhes a existência, mergulhando-os na vergonha e nas murmurações da rua. (...)
mergulhando-os na vergonha (l. 25)
No trecho acima, uma das palavras está em sentido figurado, ou seja, sua interpretação não se relaciona unicamente com seu significado literal. Esse sentido é decorrente do emprego da seguinte figura de linguagem:
(A) personificação
(B) eufemismo
(C) hipérbole
(D) metáfora
Porque essa frase é uma metáfora e não um eufemismo???
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Um eufemismo é uma figura de linguagem que busca suavizar uma expressão, usado, muitas vezes, para manter o decoro em um texto (por exemplo, quando Caminha diz que os nativos andavam "com as vergonhas desnudas" empregou um eufemismo para não escandalizar o Rei).
No caso em questão não há a suavização da mensagem (antes, talvez, um exagero), afirmando que a família de Quincas estava "mergulhada" na vergonha (ou seja, cercada por atos vergonhosos).
O que acontece aqui é a transformação simbólica de uma realidade (a vergonha) em outra (um mergulho), o que constitui um uso metafórico da linguagem.
gysellehyuga:
Obrigada!!!!
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